A indiferença do governo e do presidente da República perante a morte de portugueses que recorrem aos serviços de saúde disfuncionais por motivos economicistas demonstram uma vez mais as intenções e o mau caráter que se apoderou daqueles políticos no mau desempenho das funções para que foram eleitos. Não é aceitável que continuem a ocupar cargos de tão grande importância sem que sofram as consequências punitivas das mortes que causam. Na primeira linha está o ministro da Saúde, Paulo Macedo, contudo isso não iliba das responsabilidades o governo no seu todo nem o presidente da República - quem cala consente. A indiferença perante o descalabro a que o Serviço Nacional de Saúde chegou só pode ter uma leitura: eles estão-se borrifando para os portugueses que morrem por falta de cuidados médicos. Todos eles, sem exceção, são, os Doutores Morte, que deviam ser criminalizados pelas mortes causadas devido às suas políticas erróneas e desumanas. Criminosas. (MM / PG)
Hospital
de Gaia em rutura transfere doentes para Espinho
Helena
Norte – Jornal de Notícias, ontem
No
Centro Hospitalar de Gaia cerca de 50 pessoas aguardavam, esta terça-feira,
cama para serem internadas. A falta de lugares é de tal forma grave que a
Administração decidiu abrir uma enfermaria na unidade de Espinho.
A
medida é inédita e traduz o caráter extremo da situação. Doentes em estado
grave, a precisarem de internamento, amontoavam-se no serviço de urgência e em
enfermarias sobrecarregadas. Fonte do Centro Hospitalar de Vila Nova de
Gaia/Espinho (CHVNGE) confirmou que, ao fim da tarde de ontem, 46 doentes
permaneciam na urgência à espera de internamento.
Leia
mais em Jornal de Notícias
Leia
mais na edição e-paper ou
na edição impressa
Sem comentários:
Enviar um comentário