domingo, 15 de fevereiro de 2015

OBAMA AMEAÇOU PUTIN ANTES DA REUNIÃO DE MINSK




Vários veículos da mídia alemã escreveram que, durante um telefonema recente, o presidente dos EUA Barack Obama ameaçou o presidente da Rússia Vladimir Putin com consequências graves para o alegado envolvimento da Rússia no conflito ucraniano.

O presidente estadunidense Barack Obama avisou Vladimir Putin que “os custos para a Rússia vão aumentar” se o país não cessar seu alegado envolvimento na crise ucraniana, escreveu a mídia alemã.

Isso se referia a uma conversa telefônica recente entre os líderes dos dois países que teve lugar um dia antes das conversações de Minsk.

“Obama está instando Putin à paz proferindo ameaças”, escreveu o jornal alemão Die Zeit. Segundo o jornal, o presidente norte-americano disse a Vladimir Putin que este teria de pagar um preço elevado se o conflito não fosse resolvido.

A revista Der Spiegel referiu igualmente que o apelo de Obama à paz continha tons de ameaça. O líder estadunidense acusou mais uma vez a Rússia de envolvimento militar no conflito da Ucrânia. Obama avisou que, se a Rússia continuar suas “ações agressivas” na Ucrânia e providenciar armas e ajuda financeira aos apoiantes da independência, então “os custos para a Rússia irão subir”.

Moscou negou repetidamente essas alegações e proclamou seu não envolvimento no conflito ucraniano. O jornal alemão Die Welt citou a declaração do porta-voz para a imprensa do presidente russo, Dmitry Peskov, que enfatizou o interesse da Rússia em uma solução pacífica da crise e disse que mais sanções e o fornecimento de armamento letal apenas iria contribuir para a deterioração da situação.

Os EUA anunciaram recentemente que estão ponderando a possibilidade de fornecerem armas letais às tropas ucranianas.

A questão da assistência militar direta dos EUA continua na agenda norte-americana, escreveu o jornal suíço Blick, acrescentando que, contudo, países europeus como a Alemanha, o Reino Unido, a Dinamarca, a Áustria e a Suécia se opõem à ideia de um envolvimento dos EUA na crise ucraniana.

Sputnik / Nikolai Lazarenko

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