Ana
Gomes está decidida a levar o processo dos navios submersíveis a ‘bom porto’. A
eurodeputada fala em pontas que ficaram por investigar e sublinha que, embora
nunca tenha estado sozinha, podia ter tido mais apoio por parte do Partido
Socialista (PS).
O
polémico caso que envolve a compra de submarinos pelo Estado português passou
por vários contratempos e foi dirigido por vários procuradores até ser
arquivado. O penúltimo, João Ramos, pediu para sair do DCIAP antes de concluir
a investigação e chegou a queixar-se do desaparecimento de vários documentos.
A
eurodeputada Ana Gomes tem estado sempre na linha da frente deste processo e,
em entrevista ao jornal i, diz que não vai desistir até chegar à “verdade”.
“Entendi
ser meu dever fazer o que pudesse para a descoberta da verdade: tanto mais que
se trata de um caso de corrupção a nível europeu e não apenas de Portugal”,
afirmou.
“Sozinha
nunca estive, felizmente. (…) Podia ter sido mais acompanhada politicamente,
designadamente pelo meu partido? Ah, com certeza que podia. Sei bem que
incomodo muita gente, incluindo no PS, com esta e outras investigações sobre
corrupção e por exigir responsabilização política e empenho na luta contra a
corrupção”, acrescentou.
No
entanto, a socialista não olha para trás com arrependimento. “Tanto melhor: vim
para a política não à procura de uma carreira profissional, nem de nela fazer
carreira”, esclareceu.
Sobre
a interrupção da investigação, Ana Gomes diz que a “atuação de Pinto Monteiro,
empurrando a primeira equipa de investigação para se afastar do processo, não
foi politicamente inocente”.
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