Portugal. O SILVA DA UGT ANDA À BABUJA DOS RESTOS DEITADOS FORA PELO GOVERNO

Acontece quando vamos até junto de um lago, artificial ou natural. Vimos os peixinhos à babuja e disputar os restos de pão que deitamos fora. 

Acontece quando a UGT tem, mais que nunca, um Silva artificial ou natural que anda à babuja dos restos que o governo deita fora. Diferente dos peixes, é. Os peixes não se põem nos bicos dos pés a toda a hora nem a alguma hora. Não têm pés. O Silva da UGT quase que até dorme em bicos dos pés quando sonha com alguém do governo ou que o possa guindar para “voos mais altos”.

O Silva concorda e apoia o governo na privatização da TAP. Os portugueses e os trabalhadores da empresa não. O Silva diz hoje em declarações à comunicação social que a “Direção do sindicato do pessoal de voo é "birrenta e vaidosa". Nem lhe falta acrescentar que o governo tem toda a razão porque as suas declarações vão nesse sentido, de representar curvado as vontades do governo. O Silva da UGT teve um sonho, ser banqueiro em vez de bancário. Assim, pode ser que o consiga. Já vimos “milagres” desses em marionetes do PS, do PSD e do CDS.

O Sindicato do Pessoal de Voo bateu com a porta à UGT. Não viu o Silva apoiar os trabalhadores, não se sentiu representado pelo Silva. O mesmo não pode dizer o governo, que o acarinha como cachorro que lhe obedece. Pois. E agora os do sindicato são birrentos e vaidosos. O Silva não, é um “sim senhor, senhores ministros”.

Redação PG

Polémica UGT perde sindicato por não se opor a privatização

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil representa 90% dos cerca de 2.500 tripulantes de cabine da TAP.

Em declarações à Rádio Renascença, a presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) confirmou a decisão de abandonar a UGT depois de um referendo.

Segundo a mesma fonte, 84% dos elementos do sindicato votou pela saída da União Geral dos Trabalhadores por considerar que a UGT não se opõe à privatização da companhia aérea de aviação.

Tal como recorda a Rádio Renascença, o SNPVAV foi um dos sindicatos que se recusou a desconvocar a greve em dezembro, tendo cumprido no entanto os serviços mínimos.

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