Díli,
09 mar (Lusa) - O presidente do Parlamento Nacional timorense considerou hoje
que o Estado deve atuar "de forma firme" contra os responsáveis pelo
ataque de domingo, que feriu quatro agentes policiais na localidade de Baguia.
"O
caso de Baguia é um case grave, um crime. Quem organizou estas ações cometeu um
crime. O Estado não vai tolerar e o Estado tem que agir e vai agir",
afirmou Vicente da Silva Guterres.
"Tem
que se resolver isto de harmonia com a lei e com a constituição, mas de forma
firme e o Estado tem que se afirmar", disse.
Vicente
da Silva Guterres falava aos jornalistas depois de um encontro com o presidente
da República, Taur Matan Ruak, a que se juntou depois o primeiro-ministro Rui
Maria Araújo.
Questionado
pela Lusa sobre se considera ter sido alvo do ataque, Vicente da Silva Guterres
insistiu que espera que isso não tenha ocorrido e que se tratou de um
"crime".
"Neste
caso concreto contra uma esquadra da polícia, contra agentes da autoridade. Não
é a primeira vez. O Estado não deve tolerar isto, tem que resolver a situação o
mais rapidamente possível", afirmou.
Rui
Araújo, por seu lado, disse apenas aos jornalistas, depois da reunião, que foi
uma situação "grave", que as autoridades timorenses estão preocupadas
e que os órgãos de soberania estão a atuar.
"O
Estado está muito preocupado com a situação. É uma situação grave. O senhor
Mauk Moruk foi apresentado à justiça e depois aconteceu isto. No seu devido
temo vão ser anunciadas as medidas", disse.
"A
operação de defesa continua", disse, sem revelar mais detalhes sobre as
medidas em curso.
ASP
// DM
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