segunda-feira, 9 de março de 2015

Violência. Estado timorense deve atuar de "forma firme" e rapidamente depois de ataque




Díli, 09 mar (Lusa) - O presidente do Parlamento Nacional timorense considerou hoje que o Estado deve atuar "de forma firme" contra os responsáveis pelo ataque de domingo, que feriu quatro agentes policiais na localidade de Baguia.

"O caso de Baguia é um case grave, um crime. Quem organizou estas ações cometeu um crime. O Estado não vai tolerar e o Estado tem que agir e vai agir", afirmou Vicente da Silva Guterres.

"Tem que se resolver isto de harmonia com a lei e com a constituição, mas de forma firme e o Estado tem que se afirmar", disse.

Vicente da Silva Guterres falava aos jornalistas depois de um encontro com o presidente da República, Taur Matan Ruak, a que se juntou depois o primeiro-ministro Rui Maria Araújo.

Questionado pela Lusa sobre se considera ter sido alvo do ataque, Vicente da Silva Guterres insistiu que espera que isso não tenha ocorrido e que se tratou de um "crime".

"Neste caso concreto contra uma esquadra da polícia, contra agentes da autoridade. Não é a primeira vez. O Estado não deve tolerar isto, tem que resolver a situação o mais rapidamente possível", afirmou.

Rui Araújo, por seu lado, disse apenas aos jornalistas, depois da reunião, que foi uma situação "grave", que as autoridades timorenses estão preocupadas e que os órgãos de soberania estão a atuar.

"O Estado está muito preocupado com a situação. É uma situação grave. O senhor Mauk Moruk foi apresentado à justiça e depois aconteceu isto. No seu devido temo vão ser anunciadas as medidas", disse.

"A operação de defesa continua", disse, sem revelar mais detalhes sobre as medidas em curso.

ASP // DM

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