Os
números do desemprego baixam. Baixam? Então não baixam! Baixam através da
manipulação dos “engenheiros dos números” do governo e seus apaniguados – que se
vendem por 10 reis de mel coado. Assim, nas tabelas, nas estatísticas, o
desemprego baixa. Pois, convém. Vêm aí eleições. Passos e os seus até já
declararam o fim da crise. No entanto a fome continua. A miséria continua. O
desemprego em números inauditos também continua. Talvez tudo não passe de um
mal maior que assolou Portugal: um presidente de República saído das entranhas
do salazarismo fascista e um primeiro-ministro ressabiado e saudosista dos
tempos de leite e mel da boa vida que era extorquida a Angola e o beneficiava,
e o beneficiou. “Para Angola e em força”, terá pensado. Só que a Angola dele,
atualmente, é aqui, em
Portugal. Rodeou-se de uns quantos negreiros… e vá de explorar
e ditar os que morrem, os que ficam na miséria, os que passam fome, os que se são
excluídos se não se sujeitam e acobardam às tiranias impostas.
O
emprego não pode nunca baixar como é propalado. Só aqui em baixo, em notícia, estão mais 300
sem emprego (Volkswagen), por mês regressam de Angola 500 emigrantes
portugueses que lá estavam. E mais, e mais. E muitos mais.
O
“paraíso” em Portugal, anunciado por Passos, Portas e direita dileta de Cavaco
Silva, é fictício. Só para enganar os trouxas. Quanto mais fascistas mais
mentirosos são. Ir na conversa enganosa deles significa nunca mais sairmos da
cepa torta, num mais que previsível regresso ao passado florescido pela tal
direita dita neoliberal mas que não se demove de abrir as portas ao salazarismo
e ao fascismo.
Se é o que querem... Continuem a votar neles. Cá estaremos para sermos todos tramados.
Redação
PG / MM
Fim
de produção do Volkswagen Eos deixa 300 pessoas sem emprego
A
Autoeuropa deixou de produzir o Eos da Volkswagen e houve trabalhadores
afetados. O
fim da produção do modelo Eos, na Autoeuropa, levou ao despedimento de 300
pessoas, alguns trabalhadores temporários e outros pertencentes a empresas
fornecedoras. Esta paragem na produção do modelo da Volkswagen obrigou ao fecho
de uma empresa, a Webasto, revela ao jornal i a comissão de trabalhadores de
Palmela, António Chora.
A
fábrica irá, a partir de dia 24 de agosto, começar a produzir 460 carros por
dia, em vez dos 500 que eram fabricados diariamente. “Já ontem começou a ser
testada essa produção reduzida. E é esse número que temos para fabricar até ao
final do dia”, afirmou o responsável.
António
Chora garantiu ainda que apesar de haver uma produção regular, poderá haver
oscilações, já que as encomendas chegam mensalmente da Alemanha. “Este ano
começámos por produzir 460, passámos para os 480, atingimos os 500 e agora
vamos reduzir para os 460 veículos por dia”, explicou.
A
Autoeuropa desdramatizou o fim da produção do Eos e garantiu que os
trabalhadores da fábrica foram recolocados noutros pontos da linha de produção,
para fazer face ao aumento de produção da segunda geração de MPV’s.
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