sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Jornal senegalês garante que PR guineense escreveu a Macky Sall pedindo protecção militar




O Presidente da Guiné-Bissau, José Mario Vaz, teme por sua vida após a crise entre ele e seu agora ex-primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, recentemente demitido, contra a opinião do partido maioritário, o PAIGC. Segundo o "The Witness" Mário Vaz pediu ao Presidente da República do Senegal, Macky Sall, o envio de um destacamento de Grupo de Intervenção da Gendarmerie Nacional, a temida GIGN para garantir a sua segurança. O pedido foi feito por via diplomática. Na esperança de Macky Sall aderir à sua solicitação.

Deve ser dito que os elementos do GIGN especializadas em proteção estreita e luta contra o terrorismo e o crime organizado são altamente respeitados em todo o mundo. Eles são experientes, versáteis e muito profissionais.

A Guiné-Bissau já conhece os feitos de armas desse corpo militar da elite. Durante a guerra civil, em 1998, os GIGN foram enviados pelo Presidente Abdou Diouf para garantir a segurança do Presidente da Guiné-Bissau, General João Bernardo Vieira, conhecido como "Nino Vieira". Quando o exército senegalês retirou no final da "Operação Gabou", os gendarmes do GIGN tinham controlado a situação. Alguns anos mais tarde, Nino Viera foi assassinado na sua residência oficial por homens armados.

Atualmente um contingente de 140 elementos do Agrupamento de Intervenção da gendarmerie nacional (GIGN), comandada pelo tenente-coronel Charles Dib Thiam, excelente elemento e treinador GIGN, que coordenou a segurança do ex-presidente, Abdoulaye Wade, até sua queda em 2012, situa-se em Bangui. O tenente-coronel Charles Dib Thiam e seus homens são responsáveis ​​pela proteção das autoridades do Estado Central Africano.

Publicado em Ditadura do Consenso (gb). Tradução livre de Página Global. 

Fonte: Seneweb - http://www.seneweb.com/news/Diplomatie/guinee-bissau-le-president-jose-mario-va_n_161980.html

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