O
Presidente da Guiné-Bissau, José Mario Vaz, teme por sua vida após a crise
entre ele e seu agora ex-primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, recentemente
demitido, contra a opinião do partido maioritário, o PAIGC. Segundo o "The
Witness" Mário Vaz pediu ao Presidente da República do Senegal, Macky
Sall, o envio de um destacamento de Grupo de Intervenção da Gendarmerie
Nacional, a temida GIGN para garantir a sua segurança. O pedido foi feito por
via diplomática. Na esperança de Macky Sall aderir à sua solicitação.
Deve
ser dito que os elementos do GIGN especializadas em proteção estreita e luta
contra o terrorismo e o crime organizado são altamente respeitados em todo o
mundo. Eles são experientes, versáteis e muito profissionais.
A
Guiné-Bissau já conhece os feitos de armas desse corpo militar da elite.
Durante a guerra civil, em 1998, os GIGN foram enviados pelo Presidente Abdou
Diouf para garantir a segurança do Presidente da Guiné-Bissau, General João
Bernardo Vieira, conhecido como "Nino Vieira". Quando o exército
senegalês retirou no final da "Operação Gabou", os gendarmes do GIGN
tinham controlado a situação. Alguns anos mais tarde, Nino Viera foi
assassinado na sua residência oficial por homens armados.
Atualmente
um contingente de 140 elementos do Agrupamento de Intervenção da gendarmerie
nacional (GIGN), comandada pelo tenente-coronel Charles Dib Thiam, excelente
elemento e treinador GIGN, que coordenou a segurança do ex-presidente,
Abdoulaye Wade, até sua queda em 2012, situa-se em Bangui. O tenente-coronel
Charles Dib Thiam e seus homens são responsáveis pela proteção das autoridades do Estado
Central Africano.
Publicado
em Ditadura do Consenso (gb). Tradução livre de Página Global.
Fonte:
Seneweb - http://www.seneweb.com/news/Diplomatie/guinee-bissau-le-president-jose-mario-va_n_161980.html
Sem comentários:
Enviar um comentário