Manuel
Alegre, em entrevista à TSF, considera que o Presidente da República fez um
discurso de "rutura institucional" e se colocou "contra
praticamente três milhões de portugueses que votaram contra a coligação".
"Este
Presidente da República nunca se identificou profundamente com o regime
democrático e com o 25 de Abril. Tenho muita pena de o dizer, mas é hora de o
dizer", afirma o histórico socialista.
Manuel
Alegre faz fortes críticas a Cavaco Silva, a quem responsabiliza por um
discurso de divisão e de agressão a quase três milhões de portugueses que
votaram no PS, no Bloco de Esquerda e no PCP.
À TSF, Alegre lamenta o que considera ser um discurso motivado "por razões ideológicas, de sectarismo, facciosismo e de reacionarismo". E diz que a esquerda vai responder unida.
À TSF, Alegre lamenta o que considera ser um discurso motivado "por razões ideológicas, de sectarismo, facciosismo e de reacionarismo". E diz que a esquerda vai responder unida.
O
PS já anunciou uma moção de rejeição, (espera que seja possível um texto comum
entre PS, PCP e BE) e Cavaco Silva vai mesmo confrontar-se com uma maioria de
esquerda. Quis dividir mas vai ter uma esquerda unida.
O
histórico socialista afirma ainda que as palavras de Cavaco Silva representam
"um golpe de Estado" à Constituição. Um ato nunca visto na história
da democracia portuguesa.
Manuel
Alegre lamenta que não haja mecanismos de destituição do Presidente da
República, confessando que depois da noite passada, seria o primeiro
subscritor: "O Presidente é o responsável pelo irregular funcionamento das
instituições".
TSF
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