Isabel
dos Santos, empresária multimilionária filha do Presidente do MPLA, Titular do
Poder Executivo e Presidente da República há quase 37 anos sem nunca ter sido
nominalmente eleito, estará a participar na reestruturação da petrolífera
Sonangol.
Aliás,
não há nenhum multimilionário negócio em Angola em que o clã Eduardo dos Santos
não participe. Recorde-se que qualquer investimento superior a 10 milhões de
dólares tem de ser analisado e aprovado pelo Presidente.
Na
edição de amanhã, o semanário económico Expansão revela que Isabel dos Santos
tem frequentando reuniões entre a administração da Sonangol e consultores
internacionais. Ninguém tenha, por isso, a veleidade de sonhar em enganar o
rei-presidente.
De
acordo com um excerto da notícia a publicar, a empresária – que também lidera a
Comissão de Reajustamento da Organização do Sector dos Petróleos e com isso a
reestruturação da Sonangol – e um “batalhão” de consultores “assentaram
arraiais” em dois andares do edifício sede da petrolífera, em Luanda.
A
Sonangol e o Ministério dos Petróleos não comentam a notícia, mas o semanário,
citando fontes da empresa, diz ainda que a equipa que participa com Isabel dos
Santos nestas reuniões com a administração da petrolífera integra consultores
jurídicos e de gestão portugueses e noruegueses.
“A
consultora internacional de gestão Boston Consulting Group e o escritório de
advogados português Vieira de Almeida e Associados serão duas das firmas que
estão a trabalhar com Isabel dos Santos e a administração da Sonangol na
reestruturação”, escreve o Expansão.
Em
Portugal, a Sonangol tem participações directas e indirectas no Millennium BCP
e na Galp.
Em
Outubro foi noticiado que, de acordo com uma informação da Casa Civil do
Presidente da República, que o Governo angolano tinha criado um comité para elaborar
um modelo “mais eficiente” para o sector petrolífero do país e melhorar o
desempenho da concessionária estatal Sonangol.
Criado
por despacho presidencial, além deste comité, que terá a responsabilidade de
desenvolver modelos organizativos, identificar oportunidades operacionais,
quantificar “o potencial de melhoria da Sonangol” e estudar o “melhor modelo de
organização para condução da Indústria Nacional de Petróleo e Gás”, foi ainda
instituída a comissão de Reajustamento da Organização do Sector dos Petróleos.
Esta
comissão, que vai decidir sobre as propostas do comité, deverá apresentar uma
“estratégia integrada” e “modelos organizativos eficazes” para “aumentar a
eficiência do sector petrolífero nacional”.
Angola
é o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, com cerca de 1,7
milhões de barris por dia, mas as operadoras internacionais têm-se queixado do
aumento dos custos de produção no país nos últimos anos, associado à forte
quebra da cotação do barril de crude nos mercados.
As
receitas com a exportação de crude da Sonangol caíram 44% em Setembro, face ao
mesmo mês de 2014.
De
acordo com um relatório do Ministério das Finanças, a receita da Sonangol com a
venda de petróleo ao exterior ascendeu a 82,2 mil milhões de kwanzas (489 milhões
de euros) no mês de Setembro.
Angola
vive uma crise financeira e económica, com reflexos também ao nível cambial,
devido à queda para metade com as receitas da exportação de petróleo.
A
15 de Outubro, no discurso anual do chefe de Estado, na Assembleia Nacional,
sobre o Estado da Nação – lido pelo vice-Presidente Manuel Vicente devido a uma
“indisposição” de José Eduardo dos Santos – foi anunciada uma reestruturação da
Sonangol.
E
por falar em falência
O
presidente do Conselho de Administração (CA) da Sonangol, Francisco de Lemos
José Maria, negou no dia 13 de Julho a falência da petrolífera estatal, dizendo
que é algo “virtualmente impossível de acontecer”.
Se
já o CA tinha dito o mesmo, em comunicado, para quê nova insistência? Será que
amanhã teremos o DDT (Dono Disto Tudo), José Eduardo dos Santos, a reafirmar
que tudo está bem no reino da sua Sonangol? Teremos, com certeza. Para isso tem
lá a Chefe do Estado Maior das Forças Financeiras da família, Isabel dos
Santos.
O
responsável do CA falava em conferência de imprensa, em Luanda, recusando
várias vezes termos como “falência técnica”, “bancarrota” e “crise” na
Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), transmitidos por
“artigos de opinião” e notícias que se iam reproduzindo.
“Qualquer
estado de falência ou de bancarrota teria que implicar que, num só ano, a
Sonangol registasse prejuízo de 22 mil milhões de dólares, o que é virtualmente
impossível de acontecer. Num só ano, mesmo num período de quatro ou cinco
anos”, afirmou Francisco de Lemos José Maria, numa conferência de imprensa.
Acrescentou,
para justificar a “estabilidade” e “robustez operacional” da empresa, um pouco
à semelhança da história recente do português Grupo Espírito Santos, que a
Sonangol possui um nível geral de endividamento actual de 13.786 milhões de
dólares, contra um património superior a 21.988 milhões de dólares, conferindo
uma alavancagem “suficientemente estável” e superior a 63%.
Francisco
de Lemos José Maria assegurou também que a Sonangol mantinha o programa de
investimentos, avaliado em 6.700 milhões de dólares, em todos os segmentos, dos
quais 58% em exploração e produção de petróleo bruto, 15% em refinação de
petróleo bruto e 10% em distribuição e logística de combustíveis.
Disse
ainda que as demonstrações dos exercícios financeiros da empresa, na sequência
das noticiais publicadas sobre a “hipotética bancarrota”, foram explicadas a 3
de Julho numa reunião entre a administração da Sonangol e representantes de 22
bancos comerciais que operam em Angola, ponderando avançar em termos legais
contra a publicação desta notícias.
“A
Sonangol, com a dimensão que possui, precisa de permanentemente ter
flexibilidade para ajustar o seu modelo operacional, para continuar a vender,
para continuar a produzir e para continuar a criar rendimentos”, sublinhou
Francisco de Lemos, numa alusão às referências à falência do modelo operacional
internacional da empresa nas mesmas notícias, que então citavam documentos
internos sobre o futuro da concessionária estatal.
Ainda
se lembram do BESA?
Em
apenas um ano, desde a intervenção estatal, o verde do Banco Espírito Santo
Angola (BESA) desapareceu das principais cidades angolanas dando lugar à cor
púrpura do Banco Económico, controlado pela Sonangol.
Intervencionado
a 4 de Agosto de 2014, logo após o colapso do Banco Espírito Santo (BES)
português e devido ao crédito malparado, o BESA foi transformado, por decisão
dos novos accionistas e conforme exigência do banco central angolano, em Banco
Económico, a 29 de Outubro, avançando também um aumento de capital.
A
operação foi então contestada pela administração do BES, mas em Junho de 2015
avançou a fase final, com a introdução da nova imagem corporativa, que passou a
ser controlado maioritariamente, em 39,4%, pelo grupo petrolífero estatal
Sonangol.
O
BES português, que era então accionista maioritário do banco (55%) desapareceu
da estrutura accionista, vendo a participação diluída no aumento de capital, o
mesmo acontecendo com a sociedade Portmill, que perdeu a quota de 24%.
Já
o Novo Banco, de Portugal, ficou, entre outras mais-valias potenciais, com uma
participação de 9,72%, por conversão de 53,2 milhões de euros do anterior
empréstimo do BES português, no valor de 3.300 milhões de euros à data da
intervenção estatal.
A
posição dominante foi assumida pela petrolífera estatal angolana, através da
“empresa mãe”, a Sonangol EP (16%), e das participadas Sonangol Vida SA (16%) e
Sonangol Holding Lda (7,4%).
Nesta
operação, segundo o relatório e contas de 2014, a petrolífera identifica um
investimento nesta participação de pelo menos 16.848 milhões de kwanzas (124
milhões de euros).
“Se
a Sonangol perder dinheiro, perdeu dinheiro, porque é investimento de risco.
Não há suporte público neste investimento”, disse, em Julho do ano passado, o
presidente do Conselho de Administração da empresa petrolífera, Francisco de
Lemos José Maria.
Em
termos individuais, o grupo Lektron Capital SA – sociedade associado a
investidores chineses – passou a deter uma participação de 30,98% no capital da
instituição. Segue-se a Geni Novas Tecnologias SA, associada a investidores
angolanos, com uma quota de 19,9%.
O
administrador da Sonangol também admitiu que aquele grupo concedeu
“empréstimos” às duas sociedades privadas que integram a estrutura accionista,
para manterem as participações do novo Banco Económico.
António
Paulo Kassoma tornou-se no primeiro presidente do Conselho de Administração do
Banco Económico SA (da mesma sigla BESA), enquanto Sanjay Bhasin preside à
Comissão Executiva.
“O
profundo conhecimento que as equipas do banco detêm sobre o mercado e a
economia permitem-nos contribuir para o crescimento económico do país (…). O
nosso objectivo é tornar esta nova marca numa referência de excelência e
sucesso, na indústria bancária de Angola”, lê-se na mensagem divulgada pela
Administração do novo banco em Julho, no lançamento da nova imagem corporativa,
que afastou em definitivo o nome Espírito Santo da banca angolana.
O
BES, tal como era conhecido, acabou a 3 de Agosto de 2014, quatro dias depois
de apresentar um prejuízo semestral histórico de 3,6 mil milhões de euros.
Sonangol
e a campanha de Lula
A
campanha de reeleição, em 2006, do ex-Presidente Luiz Inácio da Silva, velho,
querido e incondicional apoiante do MPLA, teria recebido a quantia de 50
milhões de reais (11,2 milhões de euros) da petrolífera estatal angolana
Sonangol, segundo o jornal brasileiro Valor Económico.
A
negociação foi denunciada pelo ex-director Internacional da Petrobras, Nestor
Cerveró, antes de ele próprio aceitar um acordo de delação premiada com a
Procuradoria Geral da República (PGR), responsável pela investigação dos casos
de corrupção envolvendo a petrolífera estatal brasileira Petrobras.
A
propina teria sido paga após a conclusão de uma negociação sobre a compra de
300 milhões de dólares em blocos de petróleo em África, no ano de 2005.
Segundo
o jornal brasileiro, Nestor Cerveró disse aos investigadores que soube do
pagamento por intermédio de Manuel Domingos Vicente, que na época presidia ao
Conselho de Administração da Sonangol, e que hoje é vice-Presidente de Angola.
“Manuel
Vicente foi explícito em afirmar que desses 300 milhões de dólares pagos pela
Petrobras à Sonangol [...] retornaram ao Brasil como propina para financiamento
da campanha presidencial do PT valores entre 40 e 50 milhões de reais”, escreve
o jornal Valor Económico, citando parte das declarações de Nestor Cerveró.
O
ex-funcionário da Petrobras alegou que a negociação da propina foi conduzida
por membros dos governos brasileiro e angolano, sendo o representante
brasileiro o ex-ministro da Fazenda, António Palocci.
Questionado
sobre o assunto, António Palocci negou ter qualquer envolvimento no caso.
O
jornal brasileiro pediu uma reacção à Sonangol, ao governo de Angola e ao
vice-presidente Manuel Vicente, mas não conseguiu estabelecer qualquer
contacto.
Corrupção
é meio caminho andado
Recorde-se
que o ex-director de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, citou no
final de 2014 durante os depoimentos à Polícia Federal o nome de 28 políticos,
incluindo um ministro, senadores e deputados, que estariam envolvidos no
esquema de corrupção da petrolífera brasileira.
De
acordo com o diário Estado de São Paulo, que teve acesso à lista, entre os
envolvidos estariam António Palocci, ex-ministro dos governos Lula da Silva e
Dilma Rousseff, a ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o ministro de
Minas e Energia, Edson Lobão, e o presidente do Senado, Renan Calheiros.
O
ex-director é um dos acusados no esquema e tem colaborado com a justiça através
do programa de colaboração firmado com o Ministério Público brasileiro.
O
esquema foi desmantelado em Março de 2014 durante uma operação da Polícia
Federal que investigava uma máfia de envio ilegal de dinheiro para o exterior.
Ao
chegar ao principal executor desses envios, o cambista não legalizado Alberto
Yousseff, a polícia brasileira identificou uma lista com o nome de todos os
seus principais “clientes”, que incluía desde políticos até altos executivos de
grandes empresas, colocando a Petrobras no centro das investigações.
Entre
os políticos citados por Paulo Roberto Costa apareceram ainda o candidato à
Presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo
Campos, morto em Agosto de 2014 num acidente de avião.
Segundo
o depoimento do ex-director, ele próprio teria intermediado um repasse de 20
milhões de reais (6,26 milhões de euros) para o ‘caixa 2′ (saco azul) da
campanha para a reeleição de Paulo Roberto Campos, então governador do estado
do Pernambuco.
Ainda
de acordo com a mesma publicação, o executivo contou que os políticos
envolvidos recebiam frequentemente repasses de dinheiro, especialmente
destinados a campanhas eleitorais.
Outros
nomes citados na reportagem são: Henrique Alves, presidente da Câmara dos
Deputados, Roseana Sarney, ex-governadora do Maranhão, Sérgio Cabral,
ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Guerra, ex-presidente nacional do
Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), além de outros parlamentares.
Os políticos negam qualquer envolvimento no caso.
Lula,
Dilma e (é claro!) Eduardo dos Santos
Um
conjunto de e-mails apreendidos pela Polícia Federal brasileira mostram a
influência de Marcelo Odebrecht e os negócios que conseguiu. Instituto Lula diz
que foram acções de “patriotismo” a favor da economia brasileira.
E-mails
apreendidos pela Polícia Federal brasileira na investigação à teia de corrupção
em volta da Petrobras mostram as pressões da empresa Odebrecht junto da
presidência, quando esta era ocupada por Lula da Silva e depois por Dilma
Rousseff, no sentido de esta empresa obter vantagens em contratos e ver
colocados em cargos determinadas pessoas. Segundo os jornais O Globo e o Estado
de São Paulo, que publicaram o conteúdos dos e-mails, essa pressão teve efeito.
Nas
mensagens, o presidente da maior empresa de construção do Brasil, Marcelo Odebrecht
– que se encontra detido –, tenta influenciar directamente o que será dito
pelos presidentes a chefes de Estado de outros países. Numa mensagem de 2009
para executivos da construtora, o então ministro do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio, Miguel Jorge, escreveu que Lula fez lobby pela empresa num dos
encontros com líderes estrangeiros.
Em
concreto, a Odebrecht quis evitar a escolha de um secretário-executivo do
Ministério de Minas e Energia, que é considerado prejudicial à empresa. “Os
documentos mostram, pela primeira vez, que o chefe de gabinete de Lula,
Gilberto Carvalho, era um dos elos entre a empreiteira e o Presidente [Lula da
Silva], de acordo com a interpretação da Polícia Federal”, escreve o Globo. No
Governo Rousseff é Giles Azevedo, chefe de gabinete da Presidente, e Anderson
Dorneles, assistente pessoal de Dilma, quem passaram a receber as mensagens de
Marcelo Odebrecht.
As
mensagens de Marcelo para Lula eram enviadas por meio de Alexandrino Alencar
(também preso), director da empresa e mais próximo do então Presidente. Algumas
mensagens tinham como título “Ajuda de memória”, outras “Agenda Lula”.
Os
documentos obtidos pela polícia mostram que dias antes do encontro, a 5 de
Junho de 2012, entre Dilma Rousseff e o Presidente da República Dominicana,
Danilo Medina, Marcelo Odebrecht enviou a Giles Azevedo e Anderson Dorneles uma
nota com sugestões para a agenda da reunião.
O
jornal brasileiro cita o e-mail que diz ser “importante” a Presidente
brasileira “reforçar” dois pontos na conversa: “a confiança que tem na
Organização Odebrecht em cumprir os compromissos assumidos” e “a disposição de,
através do BNDES [Banco Nacional para o Desenvolvimento Económico e Social],
continuar a apoiar as exportações de bens e serviços do Brasil, dando continuidade
aos projectos de infra-estrutura prioritários para o país”.
Numa
entrevista que concedeu a jornalistas brasileiros após o encontro, o Presidente
da República Dominicana diz ter recebido luz verde do Governo brasileiro para
obter financiamento para a construção de duas fábricas no país — o projecto foi
feito com financiamento parcial do BNDES; entre os anos de 2003 e 2015 empresas
brasileiras conseguiram contratos na República Dominicana, com dois mil milhões
de dólares (1,78 mil milhões de euros) a serem “desembolsados a favor da
Odebrecht”.
Em
2005, na véspera de uma visita de José Eduardo dos Santos, Marcelo Odebrecht
pediu a Lula da Silva que reconhecesse o papel do Presidente de Angola como
“pacificador e líder regional”, e fizesse referência às acções realizadas por
empresas brasileiras em Angola, com destaque para a Odebrecht. “Dr. Alex, aqui
está o documento. O dr. Marcelo pede-lhe a gentileza de encaminhar ao
seminarista”, escreveu Darci Luz, secretária de Marcelo, a Alexandrino Alencar.
“Seminarista” surge sempre como nome de código para o intermediário das
mensagens, que neste caso seria o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho.
No
dia seguinte, o Presidente brasileiro disse publicamente que Eduardo dos Santos
“soube liderar Angola na conquista da paz” e elogiou a sua “perseverança e
visão de futuro” – também mencionou o projecto da central hidroeléctrica de
Capanda, referido no e-mail de Marcelo Odebrecht como um exemplo da cooperação
entre os dois países.
Em
2007, Lula da Silva visitou Angola e, depois da análise dos e-mails, a Polícia
Federal, citada pelo jornal Estado de São Paulo, conclui: “Aparentemente, os
executivos da Odebecht mantêm contactos com autoridades da embaixada a fim de
colocar na agenda, no encontro, assuntos de interesse da construtora”.
Há
também e-mails que mostram Marcelo Odebrecht a participar activamente nas
discussões sobre contratos da Petrobras.
A
Lava Jato é uma investigação a uma gigantesca rede de corrupção que envolve a
empresa estatal petrolífera, Petrobras, e o pagamento de subornos por parte de
empresas para a obtenção de contratos. Envolve políticos do Partido dos
Trabalhadores (no poder), mas também de outros. A investigação já levou à
prisão de dezenas de responsáveis políticos – entre eles o ex-tesoureiro do PT,
João Vaccari – , de administradores de empresas e de empresários: além de
Odebrecht (entretanto envolvida também num caso de corrupção em torno da construção
dos estádios do Mundial 2014 e condenada no Brasil por uso de trabalho escravo
em Angola) está também detido o dono da construtora Andrade Gutierrez.
Folha
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