Para
o diretor do Observatório das Desigualdades o panorama português não é positivo
Em
Portugal os níveis de desigualdades de rendimentos são “mais elevados do que na
maioria dos portugueses” o que, na ótica do diretor do Observatório das
Desigualdades “é muito preocupante”.
Em
entrevista ao Jornal de Notícias, António Firmino da Costa explica que tais
níveis de desigualdade contribuem para a existência de mais “problemas sociais
e de saúde, pior qualidade de vida, piores desempenhos escolares, relações
interpessoais menos corporativas e maiores taxas de pobreza”.
“Os
10% mais ricos em Portugal têm rendimentos 11 vezes superiores aos 10% mais
pobres”, indicou.
Questionado
pelo Jornal de Notícias sobre uma solução para estes problemas, o responsável
explicou que para combater estes desequilíbrios é preciso haver uma “taxação
mais equilibrada de rendimentos de trabalho e de capital”.
Mas
não só. É preciso que haja também uma “definição de rácios máximos entre remunerações
de sabe e de topo” e que se faça uma aposta no tipo de emprego que “reduza a precariedade
e garanta maior equilíbrio negocial entre trabalhadores e empresas”.
Patrícia
Martins Carvalho – Notícias ao Minuto
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