O
primeiro-ministro discorda da análise do Conselho das Finanças Públicas,
afirmando que "não é assim que se fazem previsões".
António
Costa rejeita as críticas do Conselho Superior das Finanças Públicas, que
alerta que o Governo não incluiu no documento as medidas que tem previsto para
o próximo ano, e garante que os impactos resultantes das medidas do Plano
Nacional de Reformas não devem ser incluídos no Programa de Estabilidade.
"Está
previsto tudo o que o exercício do programa na sua evolução tem. Aquilo que não
tem, porque faz parte das boas práticas das previsões económicas, é a
antecipação dos efeitos resultantes das medidas do Programa Nacional de
Reformas".
António
Costa acrescentou ainda que se trata "do cenário base, conservador,
prudente, que não antecipa os efeitos desejados da execução do Programa
Nacional de Reformas mas que naturalmente não está aqui antecipado".
Já
sobre a reunião semanal com Marcelo Rebelo de Sousa, Costa diz que está
otimista tal como o Presidente em relação à luz verde de Bruxelas ao documento.
Sobre
o pragmatismo apontado ontem por Marcelo, que sugeriu que o Governo tivesse
colocado a ideologia na gaveta, o primeiro-ministro garante que seguir as
regras da União sempre esteve previsto.
TSF
– Foto: Pedro Nunes / Lusa
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