Marcelo
Rebelo de Sousa vetou o decreto que introduz a possibilidade de recurso à
gestação de substituição.
O
PS reagiu, esta manhã, ao veto do Presidente da República à lei sobre a
gestação de substituição, vulgarmente designada de barrigas de aluguer.
Em
declarações aos jornalistas, Carlos César mostrou-se “disponível” para
“detalhar” o diploma, frisando que também ele teve “várias reservas” sobre o
conteúdo do documento.
“O
nosso trabalho agora será o de, correspondendo aos apelos do Presidente da República,
melhorar e detalhar o diploma naquilo que acharmos essencial para que ele
alcance todas as suas finalidades”, afirmou o Presidente do PS.
Mais
cético ainda mostrou-se o João Oliveira, que se escusa a comentar se as
alterações que possam vir a ser introduzidas levantam a possibilidade de
alterar o sentido de voto dos comunistas.
“Votámos
contra e apresentámos uma declaração de voto relativamente a vários aspetos que
nos suscitam preocupação. Identificamos outros problemas para lá dos que foram
identificados pela Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida”,
começou por explicar o deputado.
“As
preocupações não surgiram no dia da votação, mas foram colocadas nas muitas
audições que foram feitas no trabalho na especialidade. Em função da discussão
que for feita, tomaremos posição”, sublinhou João Oliveira.
Goreti
Pera – Notícias ao Minuto
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