Raul Diniz, opinião
Esperava-se
de Higino Carneiro um melhor enquadramento no debate politico, que trouxesse
momentos memoráveis de alta politica agradáveis, com a sua nomeação para
governar a capital do país, debalde.
Ao
contrario de Higino carneiro, toda Luanda conscientemente sabe que não foi
empresário acusado de ambicioso Daniel Paulo quem assassinou o adolescente
Rufino, por outro lado, igualmente todos sabem quem são os assassinos.
NÃO
SE ESPERAVA QUE, DO GENERAL GERA-SE UM PÉSSIMO GOVERNADOR, APESAR DE ESPERAR-SE
DO GENERAL POLITICO UMA MENTE NEOLÍTICA QUE RELUZISSE O CENÁRIO POLITICO
NACIONAL OBSCURECIDO.
É
dado certo que a grande maioria da sociedade civil é criativa, e por isso é
confessamente democrática e pluralista na vertente analítica da sua narrativa
geopolítica avaliativa do cenário politico angolano atual. As infelizes
declarações do general HC no comício realizado em Viana onde acusou o cidadão
angolano Daniel Pascoal responsabilizando-o pelo assassinato do adolescente
Rufino cobardemente abatido a tiro pelas Forças Armadas Angolanas.
Sobretudo
por ter proferido declarações aviltantes contra um cidadão angolano,
declarações essas que do ponto de vista jurídico são atentatórias e deveras
preocupantes. Esperava-se que HC implanta-se na capital um novo ciclo aberto
notório de alta politica onde a liberdade produzisse ascendentes realizações de
debates abertos democraticamente aceitáveis. Não foi bonito ouvir da boca de um
alto responsável do partido no poder acusar um cidadão empresário angolano, só
porque eventualmente pertença a um partido politico adversário do partido do
secretário provincial de Luanda do MPLA.
As
declarações de HC em apoio ao candidato único do partido no poder realizado em
Viana, colocou a sociedade alerta total.
Foram
na verdade declarações despropositadas e desnecessárias, que provocaram um
estridente estardalhaço no seio de toda sociedade civil inteligente.
Infelizmente foi de facto uma atitude de baixo calibre, um autentica golpe baixo
desferido contra um cidadão que sequer se encontrava naquele lugar na hora do
assassinato. Foi um ato insensato utilizar o palco de um comício politico e
dali disferir ataques pessoais a um cidadão que tem direitos constitucionais
idênticos aos do governador HC.
Crê-se
que participar de manifestações e/ou manifestações reivindicativas na rua ou
nos bairros não é crime nenhum. Já as declarações avulsas proferidas pelo
governador do MPLA HC configuram-se como criminosas a atentatórias.
O
palco de um comício politico partidário não é o lugar mais provável para acusar
insensatamente um pacato cidadão de cometer um crime de assassínio quando está
provado que o assassinato foi praticado pelas forças armadas angolanas. Pior de
tudo foi à atitude ridícula do general acusar de ambicioso o cidadão Daniel
Paulo por eventualmente ser membro da UNITA e por rejeita ser pobre foi um ato
de todo surrealista. Sobretudo por essa pessoa lutar legalmente para ter uma
vida melhor num oceano onde abundam jacarés da índole do general politico HC.
O
politico HC não deve esquecer que é uma figura publica e por isso é seguida e
observada atentamente pela sociedade no seu todo.
Chamar
a um cidadão empresário de ambicioso é um contrassenso e um a vã tentativa de
HC negar-se a si mesmo, e também foi um momento de triste mediocridade tentar
condenar o angolano Daniel Paulo num comício alegórico eivado de revanchismo em
apoio ao idolatrado presidente vitalício do MPLA e da república. Higino
carneiro tem de entender que em politica não existe milagres, ou você é bom, ou
não é bom politico, e o camarada HC está a revelar-se um péssimo politico.
É
preciso ter a perceptividade em tempo real, e, entender de uma vez por todas,
que o povo facilmente enganado de outrora a muito morreu.
HC
sabe muito bem que a acusação feita contra o cidadão Angolano configura crime
de perseguição politica e criminal, além de se observar atiçamento ao ódio.
Ninguém colocou a arma na mão militar que assassinou friamente o adolescente,
também não é verdade que foi o empresário que levou o jovem a tentar defender a
residência dos seus pais, o que custou a vida ao menino Firmino foi à
intolerância e o autoritarismo belicista prevalecente no partido dos camaradas.
General
HC os angolanos sabem que vocês da direção do MPLA, procuram a todo custo uma
bela refrega militar para sair do cerco em que JES envolveu-vos, porem não
existe mais UNITA/FALA nem bodes expiatórios para efetivar vossos desejos.
Mas
acredite meu conhecido general, em Angola ninguém mais está a dormir Na forma
ou no casulo, nem tão pouco exista alguém desposto a dar a vida para defender o
MPLA e o seu presidente, nem os seus filhos, menos ainda a sua vida general.
Nós estamos em luta contra JES não contra o MPLA. Os angolanos não têm culpa
por JES vos ter relegado a insignificância de engolidores de sapos. General
prepare-se meu amigo, para receber no comité central e talvez no bureau
politico os vossos novos colegas da família de Dos Santos e engulam mais o sapo
do novo vice-presidente que vos será imposto pelo pai presidente.
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