Levar
a troika a julgamento. Pfff. Mas quem acredita nisso? A notícia escorreita está
aí mas deve ser somente para fazer os tansos (nós) acreditarem na democracia
real e nos valores que implica. Um deles é a Justiça de facto.
Decerto que para a maioria
este é um jogo de faz-de-conta de que pouco mais se falará. A “coisa” vai
morrer às tantas e pfff. Assim não fosse e a culpa nunca morreria solteira. Mas
morre, a maior parte das vezes, quase sempre, quando são políticos e parceiros
de confrarias afins os verdadeiros responsáveis (muitos dos da Justiça são farinha do mesmo saco). Dizendo mais corretamente: Os
criminosos contra a humanidade. Neste caso contra povos europeus.
Pronto.
Agora leia e acredite se quiser. Na Europa são milhões os que não acreditam. Talvez daqui por uns tempos voltemos ao
assunto. Para recordar que afinal esta foi mais uma jogatana de blá-blá-blá para tansos. Pois.
(PG)
Tribunal
abre caminho para levar a "troika" a julgamento
O
Tribunal de Justiça da União Europeia proferiu uma sentença que abre a
possibilidade de levar a julgamento a Comissão Europeia e do Banco Central
Europeu pelos efeitos das medidas impostas nos resgates financeiros.
Abriu-se
a caixa de Pandora. Já não estão fora da alçada da justiça as medidas lesivas
para os cidadãos impostas pela Comissão Europeia (CE) e pelo Banco Central
Europeu (BCE), dois dos três esteios da "troika", a par do FMI, nos
"processos de ajustamento" de países como Portugal, Grécia e Irlanda.
Tanto
Bruxelas como o BCE podem ser demandados pelos afetados pelos programas de
assistência financeira, pelo que impuseram, nomeadamente nos cortes que
afetaram o Estado Social, ou nas perdas dos clientes bancários.
A
decisão deriva de uma sentença de 20 setembro, após ação interposta por um
grupo de clientes de bancos cipriotas. Apesar de negar providência ao pedido
aos clientes, que sofreram fortes perdas com o resgate da banca do Chipre, o
juiz considerou que a União Europeia "devia abster-se de assinar um
memorando de entendimento se tinha dúvidas sobre a compatibilidade com o
direito da União Europeia (UE)".
"A
sentença é muito relevante, porque confirma, pela primeira vez, que a UE pode
ser demandada pelos danos cometidos durante os resgates", disse o jornal
espanhol "El País" um antigo representando do Tribunal de Justiça da
União Europeia, Daniel Sarmiento.
"A
sentença diz expressamente que a Comissão Europeia devia ter-se abstido de
assinar o memorando de entendimento se havia dúvidas sobre a conformidade das
condições que impunha aos países resgatados com a Carta dos Direitos
Fundamentais. Ao assinar, é responsável, por isso pode ser demandada em
tribunal", acrescentou Sarmiento.
Jornal de Notícias
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