Os
serviços de Informações dos EUA apresentaram a Barack Obama e a Donald Trump
material alegadamente comprometedor para o último, que estaria na posse do
Governo russo, noticia a CNN.
Este
material, sintetizado em duas páginas, foi apresentado a Donald Trump durante a
reunião que teve na semana passada com o diretor das Informações Nacionais
(DNI, na sigla em inglês), James Clapper, da polícia federal (FBI), James
Comey, e das agências Central de Informações (CIA), John Brennan, e da
Segurança Nacional (NSA), Mike Rogers.
A
estação televisiva CNN sustenta a sua história em "múltiplos"
funcionários norte-americanos com conhecimento daquelas reuniões.
Parte
da informação apurada foi obtida por um ex-agente do serviço de informações
britânico MI6, que esteve colocado em Moscovo na década de 1990 e agora tem uma
empresa, adianta a televisão de Atlanta. As suas investigações começaram por
ser financiadas por apoiantes de opositores de Trump durante as primárias
republicanas.
Alegações
da existência de um fluxo contínuo de informação entre Trump e o Governo russo
Aquelas
duas páginas com a alegada informação comprometedora, de caráter pessoal e
financeiro, segundo a CNN, serão de conhecimento muito reservado. Apenas Obama,
Trump e os quatro líderes partidários do Congresso e os quatro principais
membros das comissões de Informações do Senado e da Casa dos Representantes
conheceriam o seu conteúdo, além dos dirigentes dos serviços de informações.
As
páginas sintetizariam um conjunto de 35, que a CNN garantiu já ter visto.
Além
da eventual informação pessoal e financeira comprometedora, a CNN adiantou
ainda que a sinopse de duas páginas incluiria alegações da existência de um
fluxo contínuo de informação entre Trump e o Governo russo, com recurso a
vários intermediários.
Jornal
de Notícias - Foto: MIKE SEGAR/Reuters
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