Ainda
hoje, pela manhã, em prosa mais em baixo, foram abordadas as facetas desonestas
dos políticos, que são demasiadas e prejudiciais ao país e aos plebeus que são
os 99% dos cidadãos, os portugueses. Ontem, Marques Mentes, político do PSD que
anda a dar uma de comentador favorável à sua cor partidária – apesar de o
tentarem vender como independente – jurou a pés juntos que o governo manipulou
datas acerca dos “rodriguinhos” da Caixa Geral de Depósitos. Agora vem o
primeiro-ministro, António Costa, dizer que não senhor e explicou segundo a
versão que empurra o governo para a casa da honestidade. Disse sobre Marques
Mentes que “É um espírito criativo de ficção policial, mas não teve nada a ver
com a realidade da vida política. Não é assim que os órgãos de soberania se
relacionam uns com os outros.”
Certo
ou errado o facto é que os mentirosos são tantos na política que cada vez que
falam verdade cai-lhes um braço. Que vejamos eles ainda têm os dois braços,
aqueles com que nasceram. É de todo o bom senso que desconfiemos de Costa, do
governo, de Marques Mentes e de restantes vigaristas. O que se deve perguntar é como pode um país sobreviver
entre tanta mentira, entre tanto caos de maus caracteres dos políticos que nos
desgovernam as vidas esforçadas de trabalho, de desemprego, de misérias. Já não importa
quem fala verdade. O que importa é saber como é que nos podemos libertar deles, como libertar o regime democrático deles. Por tudo e também por uma questão de
sanidade do esgoto da política repleto de dejectos comunmente designados de políticos,
comentadores, lideres, banqueiros, grande empresários, advogados, etc. etc.
Como
livrarmo-nos deles? Eis a questão.
A seguir: Costa nega. Pois.
MM
/ PG
Críticas
de Marques Mendes "não fazem sentido". Costa rejeita acusações
O
primeiro-ministro rejeitou hoje as acusações de Marques Mendes de manipulação
da data de publicação do decreto que isenta os administradores da Caixa do
estatuto do gestor público, justificando a demora com negociações com a
Comissão Europeia.
As
críticas do comentador da SIC Luís Marques Mendes "não fazem o menor
sentido", disse hoje o primeiro-ministro, António Costa, em declarações à
agência Lusa, no final de uma visita aos militares portugueses na República
Centro-Africana.
"É
um espírito criativo de ficção policial, mas não teve nada a ver com a
realidade da vida política. Não é assim que os órgãos de soberania se
relacionam uns com os outros", afirmou Costa, sublinhando que o decreto
foi sujeito a apreciação parlamentar.
Segundo
António Costa, a demora na publicação do diploma em Diário da República teve a
ver com a necessidade de concluir negociações com a Comissão Europeia.
"Estávamos
na altura em plena fase de conclusão das negociações com a Comissão Europeia
sobre o processo de recapitalização. Havia várias parcelas, uma tinha a ver com
o estatuto do gestor público, outra com a possibilidade de capitalização. Em
julho chegámos a uma fase decisiva em que houve acordo quanto ao desenho do
sistema", explicou o primeiro-ministro.
"Seria
completamente absurda qualquer tentativa de esconder o que é óbvio, visto que
as leis são publicadas em Diário da República e poderia sempre haver apreciação
parlamentar, aliás como houve", acrescentou.
O
comentador e ex-líder do PSD acusou no seu comentário semanal de domingo no
jornal da noite da SIC o Governo de ter manipulado a publicação do decreto-lei
que criou exceções para os gestores da Caixa Geral de Depósitos. Marques Mendes
disse que o Governo atrasou a publicação para evitar alterações no parlamento.
"O
Presidente da República promulgou no dia 21 de junho, mas só foi publicado no
dia 28 do mês seguinte, ou seja, o Governo congelou este decreto-lei, manipulou
a data de publicação porque 28 de julho é o início das férias da Assembleia da
República. Ou seja, queriam diminuir o risco dos deputados se
aperceberem", acrescentou Marques Mendes.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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