Governo
são-tomense quer maior apoio internacional para desenvolvimento
O
ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades são-tomense, Urbino Botelho,
apelou hoje à comunidade internacional para um maior apoio aos esforços do
Governo na área do desenvolvimento do país.
O
MNE são-tomense fez este pedido durante uma reunião promovida hoje pelo
escritório das Nações Unidas na capital são-tomense com todos os parceiros
bilaterais, multilaterais e instituições financeiras sediadas na capital
são-tomense.
Urbino
Botelho reconheceu que o apelo lançado pelo primeiro-ministro, Patrice
Trovoada, há um ano e meio, durante a apresentação da "agenda de
transformação" do país na Step in London ainda não produziu os resultados
esperados, apesar da "resposta positiva de alguns" parceiros.
"Neste
particular, apraz-nos constatar com satisfação a resposta positiva de alguns,
apelando, contudo, para um maior engajamento da comunidade internacional nos
esforços do Governo na árdua caminhada para o desenvolvimento do país, nomeadamente
em setores como justiça, mudanças climáticas, juventude", disse o ministro
dos Negócios Estrangeiros.
"Na
conferência de Londres onde foi apresentada a agenda, e nos diversos encontros
bilaterais que se seguiram durante as nossas visitas de trabalho aos diversos
países, ouvimos as declarações dos parceiros sobre respetivos engajamentos em
relação aos projetos ", explicou.
Cerca
de um ano e meio depois do Step In London, o Governo fez "o ponto da
situação" para conhecer o nível de desempenho do executivo e até onde se
concretizaram os compromissos assumidos pelos parceiros.
"Afigura-se-nos
necessário um maior engajamento conjunto sobre o balanço a fazer, medidas e ações
a serem desencadeadas para colmatar os possíveis insucessos e caminharmos na direção
certa visando o desenvolvimento do país", disse Urbino Botelho.
No
encontro, que decorreu nas instalações do sistema das Nações Unidas na capital
são-tomense, estavam presentes os embaixadores e os chefes das organizações
internacionais acreditadas em São Tomé e Príncipe.
Delegações
deslocaram-se também de Libreville e Yaoundé e estavam presentes ainda
representantes do Banco Mundial, Banco Europeu de Investimento, União Europeia
e Banco Africano de Desenvolvimento.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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