Governo
de Bissau lança obras para reabilitar 45 centros de saúde
O
Ministério da Saúde Pública da Guiné-Bissau anunciou hoje que vai reabilitar 45
centros de saúde do interior do país, numa iniciativa orçada em 1,4 mil milhões
de francos CFA (2,1 milhões de euros) e financiada por organismos
internacionais.
Dos
145 centros de saúde que existem na Guiné-Bissau, o ministério identificou 45
que vão ser reabilitados e equipados com painéis solares, melhorados em termos
de higiene e passar a ter furos de água, explicou Carlitos Barai, ministro da
Saúde Pública guineense.
O
projeto conta com o financiamento da União Europeia (UE), da Agência Americana
para o Desenvolvimento Internacional e conta também com apoio da Holanda.
As
verbas dos três financiadores foram mobilizadas e encaminhadas para o Governo
guineense pelo Fundo das Nações Unidos para Infância (Unicef).
Espera-se
que depois de realizadas as obras, os centros disponham de água potável,
eletricidade, condições para atender as parturientes e contem ainda com médicos
ou enfermeiros.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
Funcionários
dos Correios de Bissau reclamam 7anos de salários em atraso
Os
funcionários dos Correios da Guiné-Bissau reclamaram hoje o pagamento de 88
meses de salários em atraso, intercalados, e prometeram manifestar-se nas ruas
da capital, anunciou o presidente do comité sindical, Tefna Tamba.
"Estamos
numa situação de penúria: desde 2005 até esta data, nenhum Governo quis saber
de nós", afirmou Tefna Tamba, que acusa os sucessivos executivos de
"pretenderem acabar simplesmente com os correios".
Uns
governos pagam alguma coisa, na maioria das vezes não recebem e a situação
conduz a uma "morte lenta", enfatizou o sindicalista.
Tefna
Tamba quer convocar todos os trabalhadores e familiares para manifestações
junto à Presidência e ao Palácio do Governo, quinzenalmente.
O
sindicalista disse ainda que o Governo podia alugar as sedes dos Correios em
Bissau e no interior do país a agências bancárias e desta forma rentabilizar a
empresa.
Tamba
acusa o Governo de não ter regulamentado o funcionamento dos "operadores
informais", aos quais, disse, é permitido o exercício de tarefas que eram
destinadas aos correios, numa "concorrência desleal".
O
sindicalista afirmou ainda ter notado que o atual Governo não tem sequer nos
seus planos qualquer ideia sobre como resolver a situação dos correios.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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