A
Marcha de Alfama foi a vencedora da 85ª edição das Marchas Populares de Lisboa.
Em segundo lugar ficou a Marcha do Bairro Alto, com 237 pontos, e em terceiro a
Marcha da Madragoa, com 236 pontos.
Este
ano, as Marchas Populares de Lisboa fizeram uma alusão ao oceano Atlântico como
"mar de encontros", no âmbito de "Passado e Presente - Lisboa,
capital ibero-americana de Cultura".
No
total, 20 marchas estiveram em competição e participaram no desfile, que partiu
do Marques de Pombal e desceu a a Avenida da Liberdade em direção aos
Restauradores: Alfama - vencedora do ano passado -, Benfica, Madragoa, Alto do
Pina, Carnide, Penha de França, Campo de Ourique, Bica, Castelo, Ajuda, São
Vicente, Mouraria, Santa Engrácia, Alcântara, Marvila, Bela Flor -- Campolide,
Belém, Olivais, Graça e Bairro Alto.
As
marchas que voltaram a entrar este ano a concurso foram Castelo e Belém,
ocupando o lugar das marchas do Bairro da Boavista e do Lumiar que participaram
no ano passado.
As
Marchas são avaliadas em dois momentos: no MEO Arena nos passados dias 2, 3 e 4
e na Avenida da Liberdade, na noite de 12 para 13 de junho, nas categorias de
Coreografia, Cenografia, Figurino, Melhor Letra, Musicalidade, Melhor
Composição Original e Desfile da Avenida.
Por
categorias, Madragoa foi o bairro melhor classificado na coreografia, Carnide
na cenografia e Alfama no figurino.
O
título de melhor letra foi arrecadado pela marcha da Bica, já na categoria de
musicalidade destacou-se Alfama e a melhor composição original foi
"Piratas on the rock", executada pela Marcha da bela Flor -
Campolide.
A
marcha do Bairro Alto foi a vencedora na categoria de desfile da avenida.
O
evento contou ainda com a participação de três agrupamentos convidados - a
Marcha do Bairro dos Anjos, de Leiria; Marcha da Rua da Cabine de Quarteira e
Marcha Verde Gaio de Lordosa, de Viseu) -, do habitual desfile dos Noivos de
Santo António e e três marchas extracompetição: Infantil "A Voz do
Operário", Mercados e, pela primeira vez, Santa Casa.
TSF
| Foto: Marcha de Alfama - Manuel de Almeida / Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário