Hama
Thai diz que é preciso esclarecer as razões por de trás da morte de Filipe
Samuel Magaia
No
dia 11 de Outubro de 1966, tombava o “pensador” da luta armada de libertação
nacional, Filipe Samuel Magaia. A história diz que foi assassinado. A
responsabilidade é imputada a Lourenço Matola, membro da Frelimo e um dos
companheiros de guerrilha do herói nacional, mas, segundo alguns círculos de
opinião, esta é uma versão com muitas zonas de penumbra.
O
general António Hama Thai conhece a mesma história e entende que, embora
antigo, o caso precisa de ser investigado, para esclarecer as razões que estiveram
por detrás do assassinato de Filipe Samuel Magaia. “Esse pormenor deve ainda
ser objecto de estudo”, disse Hama Thai, lembrando que, segundo Mariano
Matsinha, que estava ao lado de Magaia no momento do baleamento, e o livro
lançado pelo Instituto de Pesquisa Sociocultural sobre a história de Magaia,
Lourenço Matola é que atirou contra o herói nacional, quando estavam prestes a
atravessar o rio, de regresso à Tanzânia. mas, segundo Hama Thai, muito ainda
há por esclarecer. “Há aqui um lugar para investigação, de modo a fornecer
informação sobre quem é Lourenço Matola, qual foi o móbil do assassinato. Uma
desavença entre os dois? O que aconteceu? Eu acho que essas questões ainda
devem ser investigadas”, declarou.
Hama
Thai lembra o espírito de entrega e patriotismo do “comandante Magaia”, o qual,
ainda na flor da idade, mostrou tamanha entrega à causa da libertação de
Moçambique, pelo que ”deve ser recordado pela determinação e forte conhecimento
militar”.
António
Tihua | O País
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