Desde ontem que há marmanjos e marmanjas na política, na classe dita jornalística e em alguns jornais, rádios e televisões - pelo menos esses - que começaram a roer as unhas e ainda não pararam. Até já se lhes vê o sabugo. Se não pararem lá vai o antebraço. Só restarão coutos. E a partir dos cotovelos lá terão de usar próteses adequadas. Para que assim possam continuar a escrever com alardes nada dignos da profissão dita jornalística. Adiante.
A lista das vítimas do malvado incêndio de Pedrógão Grande foi divulgado. 64 vítimas mortais e mais duas que estão em investigação para que sejam apuradas as causas das mortes. Nada que não se soubesse, nada que o governo não tivesse comunicado, nada que a Proteção Civil também divulgou. Até à data as vítimas mortais do incêndio são 64. Pois.
A divulgação foi da PGR porque era quem o podia e devia fazer, visto que a tragédia estava em segredo de justiça. Lá terá as suas razões. Costa e outros do governo disseram que não podiam avançar nada porque estava em segredo de justiça. E estava. O governo não mentiu, não escondeu absolutamente nada. Respeitou a lei e respeitou as vítimas, assim como os seus familiares e amigos.
Se houve quem não o fizesse e tomasse uma postura aviltante de verdadeiros javardos da classe política foram os dirigentes do PSD e do CDS. A dar mais nas vistas Passos e Cristas. Ficou claro para todos os portugueses que ambos cavalgaram as chamas da ausência de vergonha, de respeito e boa índole. Preferindo fazer política da pior. Daquela que pretende tirar vantagens sobre cadáveres que pereceram no inferno de Pedrógão Grande. E o diabo desse inferno foi principalmente Passos Coelho e outros da javardaria política em que o PSD se transformou. Pese embora na nossa memória que o CDS também se colou a chafurdar em tal chiqueiro e dessa atitude ninguém o pode ilibar em abono da verdade.
O diabo já cá está há demasiado tempo
Passos bem dizia que vinha aí o diabo. Por ser tão mentiroso omitiu que afinal o diabo é ele próprio, que se iniciou na realização dos seus malefícios a Portugal e aos portugueses desde que tomou posse como primeiro-ministro a 21 de junho de 2011, até 10 de novembro de 2015, quando uma
moção de rejeição ao programa do seu novo e maldito governo foi aprovada com os votos do PS, BE,
PCP, PEV e PAN, obrigando à queda de Passos e da pandilha que por mais de 4 anos miserabilizou o país e os portugueses. O desemprego, a fome e a morte foram obra sua e de ministros que o ladearam num governo pejado de mentiras, em que ele, Passos, conseguiu ser sempre o aldrabão-mor, o portador de sujeira-política até então jamais vista na democracia de Portugal.
Que a memória e as almas das vítimas de Pedrógão não lhes perdoem o hediondo comportamento político que ferozmente puseram em prática. Que os portugueses jamais esqueçam do nada que aquela parelha vale. Merecemos melhor, muito melhor.
MM | PG
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