VEM AÍ UM MILHÃO DE TURISTAS CHINESES
Voo
inaugural da Capital Airlines chega a Macau para completar nova ligação
Pequim-Lisboa
Macau,
China, 25 jul (Lusa) - O voo inaugural entre Pequim e Macau da Capital
Airlines, para coincidir com a nova ligação da transportadora chinesa a Lisboa,
aterrou hoje no aeroporto internacional do território, na ilha da Taipa.
A
nova rota da transportadora Beijing Capital Airlines vai ser assegurada por
quatro voos semanais entre a Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e a
capital chinesa, para coincidir com a ligação a Lisboa e servir também os cerca
de 15.000 portugueses que vivem no território, de acordo com um comunicado da
Macau International Airport Company Limited (CAM).
Os
voos entre Macau e Pequim vão efetuar-se à segunda, terça, quinta-feira e
sábado.
Ao
todo e a partir de hoje, 25 voos semanais vão ligar a RAEM a Pequim,
acrescentou o comunicado.
A
nova ligação direta entre Pequim e Lisboa, também da Capital Airlines, terá
três frequências por semana - quarta-feira, sexta-feira e domingo - entre a
cidade de Hangzhou, na costa leste da China, e Lisboa, com paragem em Pequim,
arranca na quarta-feira.
O
voo entre Pequim e Lisboa demorará cerca de 13 horas e, no sentido inverso,
demorará 12 horas. A atual ligação mais rápida entre a capital dos dois países
demora 14 horas, com escala em Frankfurt, na Alemanha.
Nos
últimos três anos, o número de turistas chineses que visitaram Portugal
triplicou, para 183.000, e deverá aumentar "exponencialmente" com a
abertura da ligação direta, afirmou, em abril passado, a secretária de Estado
do Turismo, Ana Mendes Godinho.
A
China é já o maior emissor mundial de turistas e, segundo estatísticas
oficiais, 135,1 milhões de chineses viajaram para fora da China continental, em
2016, num aumento de 12,5% em relação ao ano anterior.
A
Capital Airlines é uma das subsidiárias do grupo chinês HNA, acionista da TAP,
através do consórcio Atlantic Gateway e da companhia brasileira Azul.
EJ
(JOYP) // PJA
Portugal
pode receber um milhão de turistas chineses por ano -- embaixador português
Pequim,
25 jul (Lusa) - O embaixador português em Pequim, Jorge Torres-Pereira, disse
hoje que Portugal pode ter como objetivo chegar a um milhão de turistas
chineses por ano, a poucas horas da partida do primeiro voo entre Pequim e
Lisboa.
"Neste
momento, estamos em 200 mil, se tivermos aumentos de 35% ao ano, podemos
rapidamente ser ambiciosos", disse Torres-Pereira à agência Lusa.
O
diplomata português falava no Terminal 1 do Aeroporto Internacional de Pequim,
de onde às 01:10 de quarta-feira (18:10 de terça-feira em Lisboa) arranca o
primeiro voo entre a capital dos dois países.
A
China é já o maior emissor mundial de turistas e, segundo estatísticas
oficiais, 135,1 milhões de chineses viajaram para fora da China continental, em
2016, num aumento de 12,5% em relação ao ano anterior.
A
acompanhar este fluxo crescente, o Turismo de Portugal tem, desde 2014, uma
representação permanente em Xangai, a "capital" económica da China.
Portugal
conta também com nove centros de emissão de vistos no país asiático,
distribuídos pelas cidades de Pequim, Xangai, Hangzhou, Nanjing, Chengdu,
Shenyang, Wuhan, Fuzhou, Cantão (Guangzhou).
O
voo terá três frequências por semana - quarta-feira, sexta-feira e domingo -
entre a cidade de Hangzhou, na costa leste da China, e Lisboa, com paragem em
Pequim.
Para
as duas primeiras semanas, os voos entre Pequim e Lisboa contam já com uma
ocupação média de 80%, enquanto no sentido inverso - entre Portugal e a China -
é de 62%, avançou hoje à agência Lusa fonte da companhia aérea chinesa Capital
Airlines.
A
companhia aérea abrirá também um voo entre Macau e a capital chinesa, que
coincidirá com a ligação a Lisboa, de forma a servir também os 15.000
portugueses que vivem no território outrora administrado por Portugal.
Torres-Pereira
considerou a ligação direta "importante para manter a dinâmica de uma
relação bilateral que está efetivamente em expansão" e frisou a
importância do voo na ligação entre a China e os países de língua portuguesa em
África e o Brasil, com Lisboa como plataforma.
O
diplomata lembrou ainda que, nos últimos anos, os investimentos chineses em
Portugal passaram de "dezenas de milhões de euros para milhares de milhões
de euros".
"Não
há dúvida de que entramos no radar do investimento chinês e, para usar uma expressão
britânica, o céu é o limite", concluiu.
JOYP
// JNM | com título e subtítulo PG
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