Passos Coelho falou aos
jornalistas após ter votado, em Lisboa, no seu sucessor.
Pedro Passos Coelho já votou no
seu sucessor enquanto líder do PSD – Rui Rio ou Pedro Santana Lopes -, ao
início desta tarde, em Lisboa.
Com um “espírito de militante”, o
social-democrata vê o momento como o “fechar um ciclo de quase oito anos na
vida do PSD”, frisando que o que se aproxima é o “abrir [de um] outro ciclo”
que espera que seja “positivo”.
“Que o PSD possa encontrar
nos portugueses um motivo de grande mobilização, de responsabilidade, de
exigência e, por outro lado, que os portugueses possam olhar para o PSD com
esperança, confiança e é isso que esperamos, todos aqueles que a pensar em
Portugal militam no PSD”, deseja o líder ‘laranja’ que agora deixa esse cargo.
Questionado sobre a forma como se
sente, Passos Coelho garantiu que está bem consigo e com os outros. “Saio de
bem comigo e com os outros. Não quer dizer que tenha feito tudo bem, mas saio
de bem comigo e com os outros”, reitera.
No que toca ao futuro, Passos
Coelho recorda que “o PSD tem sempre a intenção de disputar a eleição
legislativa para formar governo” e que, por isso e “por definição, o próximo
presidente do PSD disputará a liderança do governo e espero que o possa fazer
da melhor forma possível”.
Deste modo, o social-democrata
ressalva que o próximo líder está em condições para se poder “afirmar, bater-se
nas eleições com um bom resultado e depois poder governar”.
Passos Coelho realça não ter
mágoa em relação ao facto de não ter governado nesta última legislatura, mas
recorda o que aconteceu e deixa um recado: “Se PSD quer voltar ao Governo terá
de ter um apoio significativo por parte dos portugueses”.
Agora, Passos frisa que vai
tratar da sua vida, “que não será de líder do PSD nem candidato”, mas vai
continuar sempre a “olhar para a política de forma muito atenta”.
Inês André de Figueiredo | Notícias
ao Minuto | Foto: Global Imagens
Sem comentários:
Enviar um comentário