quinta-feira, 29 de março de 2018

OS DIRIGENTES DA LÁSTIMA DO FUTEBOL DOS MILHÕES EM PORTUGAL

O futebol português dos milhões anda numa lástima, estalou o verniz dos dirigentes dos clubes maiores e a maleita parece que vai descendo na escala dos regra geral mais pontuados. O trato de polé de uns para os outros fariam as nossas avós exclamar que “eles são uns grandessíssimos ordinários”, perguntando-se “porque é que gente assim é eleita para dirigir os clubes”. Mas essas avós e avôs já cá não estão, assim como a urbanidade e desportivismo desses tais dirigentes dos dias de hoje, de ontem e, infelizmente, dos anos futuros. Estamos perante a presença daquilo que antes se chamaria “carroceiros” a dirigirem os maiores clubes de futebol – salvo uma ou outra excepção.

Através de A Bola vimos que a Liga apela (e bem) ao sentido de responsabilidade desses dirigentes. É o que trazemos para o Página Global, com uma recomendação: para dirigentes da cachaporra a solução é a lei dessa mesma cachaporra, punindo-os disciplinarmente e sériamente nas bolsas. Talvez até no impedimento de assistirem a uns quantos jogos ou de entrarem nas instalações dos clubes que dirigem durante o período punitivo que lhes for ordenado.

Para isso não existe legislação, pois que a façam. O que não é admissível é que os dirigentes dos clubes de futebol dos milhões se comportem e façam declarações à laia dos “carroceiros”, incendiando ânimos e sendo causa principal de animosidades clubisticas exacerbadas e até de violências que nada têm que ver com o desporto são e elevado. 

É hora de acabar com a lástima em que está o futebol dos milhões por via de certos e incertos dirigentes.  PG

LIGA APELA AO SENTIDO DE RESPONSABILIDADE DOS DIRIGENTES

A Liga de Clubes assumiu preocupação com os constantes discursos ofensivos dos tempos mais recentes entre dirigentes dos clubes, nomeadamente à troca de insultos entre os presidentes de Sporting e SC Braga.

«Estamos preocupados com o nível extremado da discussão e os discursos inflamados. A Liga não se revê nesses discursos e apela a todos os intervenientes para que tenham o máximo sentido de responsabilidade. Temos orgulho em ter um dos mais competitivos campeonatos da Europa, mas tudo isto está a arruinar a imagem das nossas competições», afirmou fonte do organismo a A BOLA, vincando:

«Queremos uma reta final do campeonato repleta de emoção, entusiasmo e desportivismo. Só assim se poderá mostrar a excelência do futebol português. Reiteramos o apelo ao fair-play e à elevação.»


Mimos e Calotes (em A Bola)

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