MP acusa administradores de
colégios de desvio de milhões para carros, cruzeiros, jantares e champanhe
Ministério Público acusa cinco
administradores do grupo GPS de se terem apoderado de 30 milhões que receberam
do Estado para os seus colégios. Ex-secretário de Estado José Manuel Canavarro
e o antigo diretor regional de Educação José Almeida, os decisores que abriram
a porta à celebração de novos contratos de associação com este grupo, estão
indiciados por corrupção passiva
ntre 2005 e 2013, cinco
administradores do grupo GPS, detentor de vários colégios financiados pelo
Estado ao abrigo de contratos de associação, “usaram verbas provenientes do
erário público e destinadas à ministração do ensino para custear despesas
pessoais de que beneficiaram, adquirir bens e serviços em proveito próprio,
quer apresentando à GPS-SGPS as respetivas faturas para pagamento, quer
determinando o pagamento de serviços a favor de empresas criadas em seu nome,
sem que tais serviços tenham sido prestados, justificando assim transferências
de montantes para as suas esferas patrimoniais pessoais”.
Este é apenas um dos parágrafos
do despacho de acusação que, ao longo de 268 páginas, descreve, segundo a
versão do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, como
estes administradores, incluindo o presidente do grupo GPS e ex-deputado
socialista António Calvete, se “apoderaram de uma quantia que ronda, pelo
menos, os 30 milhões de euros, dos cerca de 300 milhões que receberam do Estado
ao abrigo de contratos de associação”.
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Expresso
Foto: Colégio Rainha Dona Leonor,
nas Caldas da Rainha, foi um dos últimos a garantir financiamento do Estado ao
abrigo dos contratos de associação. Integra o grupo GPS / Nuno Fox
*Título PG
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