Díli, 22 mar (Lusa) - Seis
partidos e quatro coligações, que entre si englobam 15 forças partidárias,
apresentaram ao Tribunal de Recurso a sua intenção de se candidatarem às
eleições parlamentares antecipadas de 12 de maio em Timor-Leste.
"A lista ainda tem que ser
validada formalmente", disse à Lusa o presidente do Tribunal de Recurso,
Deolindo dos Santos.
A verificação de
"regularidade, suficiência e autenticidade dos processos de
candidaturas", como define a lei, tem que ser concluída pelo Tribunal de
Recurso até 01 de abril, havendo depois um período de eventuais recursos antes
da lista final ser aprovada - até 04 de abril.
Cada uma das coligações e dos
partidos apresentou até ao final de quarta-feira, data limite segundo o
calendário eleitoral em vigor, uma lista com os 90 candidatos à eleição dos 65
deputados da 5.ª legislatura.
Candidatam-se às eleições as
coligações Movimento de Desenvolvimento Nacional (MDN), Aliança de Mudança para
o Progresso (AMP), o Movimento Social Democrata (MSD) e a Frente de
Desenvolvimento Democrático (FDD), que se apresentaram nessa ordem no Tribunal
de Recurso.
O boletim de voto, cuja ordem das
candidaturas vai ser sorteada no início de abril, terá ainda seis partidos,
entre eles o Partido Republicano (PR), o Partido Esperança da Pátria (PEP) e o
Klibur Oan As'wain Timorense (KOTA).
Apresentaram ainda as suas
candidaturas a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), a
Associação Social Democrata Timorense (ASD) e o Partido Democrático (PD).
Isso implica que, individualmente
ou dentro de coligações, se apresentam às urnas os mesmos partidos que
concorreram nas eleições parlamentares de 2017.
O bloco antecipadamente mais
forte é a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), que reúne as três maiores
forças da oposição, o Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), o
Partido Libertação Popular (PLP) e o Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan
(KHUNTO).
O MDN, por seu lado, agrupa a
Associação Popular Monarquia Timorense (APMT), o Partido Liberta Povo Aileba
(PLPA), o Partido Movimento Libertação Povo Maubere (MLPM) e a Unidade Nacional
Democrática da Resistência Timorense (Undertim).
Já o MSD é composto pelo Partido
Social Democrata (PSD), Partido Socialista de Timor (PST), Partido Centro Ação
Social Democrata Timorense (CASDT) e Partido Democrata Cristão (PDC).
Finalmente, a FDD integra o
Partido de Unidade e Desenvolvimento Democrático (PUDD), a União Democrática
Timorense (UDT), a Frente Mudança (FM) e o Partido Desenvolvimento Nacional
(PDN).
A campanha eleitoral decorre
entre 10 de abril e 09 de maio, sendo que as principais forças políticas já
estão a realizar ações de "consolidação" no terreno há várias
semanas.
ASP // VM
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