As candidaturas de duas forças
políticas timorenses, KOTA e ASDT, às eleições legislativas antecipadas de 12
de maio foram rejeitadas pelo Tribunal de Recurso por não cumprirem os
requisitos legais, informaram as autoridades eleitorais.
As candidaturas do Klibur Oan
As'wain Timorense (KOTA) e da Associação Social Democrata Timorense (ASDT)
foram rejeitadas porque, como prevê a lei, nenhuma das forças se apresentou a
qualquer ato eleitoral durante os últimos cinco anos.
A decisão implica que o boletim
de voto para as eleições antecipadas terá um total de oito candidaturas, quatro
de coligações e outras quatro de partidos políticos.
Candidatam-se às eleições as
coligações Movimento de Desenvolvimento Nacional (MDN), Aliança de Mudança para
o Progresso (AMP), o Movimento Social Democrata (MSD) e a Frente de
Desenvolvimento Democrático (FDD), que se apresentaram nessa ordem no Tribunal
de Recurso.
O boletim de voto, cuja ordem das
candidaturas vai ser sorteada no início de abril, terá ainda o Partido
Republicano (PR), o Partido Esperança da Pátria (PEP), a Frente Revolucionária
do Timor-Leste Independente (Fretilin) e o Partido Democrático (PD).
O bloco antecipadamente mais
forte é a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), que reúne as três maiores
forças da oposição, o Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), o
Partido Libertação Popular (PLP) e o Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan
(KHUNTO).
O MDN, por seu lado, agrupa a
Associação Popular Monarquia Timorense (APMT), o Partido Liberta Povo Aileba
(PLPA), o Partido Movimento Libertação Povo Maubere (MLPM) e a Unidade Nacional
Democrática da Resistência Timorense (Undertim).
Já o MSD é composto pelo Partido
Social Democrata (PSD), Partido Socialista de Timor (PST), Partido Centro Ação
Social Democrata Timorense (CASDT) e Partido Democrata Cristão (PDC).
Finalmente, a FDD integra o
Partido de Unidade e Desenvolvimento Democrático (PUDD), a União Democrática
Timorense (UDT), a Frente Mudança (FM) e o Partido Desenvolvimento Nacional
(PDN).
A campanha eleitoral decorre
entre 10 de abril e 09 de maio, sendo que as principais forças políticas já
estão a realizar ações de "consolidação" no terreno há várias semanas.
Lusa | em SAPO TL
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