A estação espacial chinesa
Tiangong-1 reentrou, esta segunda-feira de madrugada, na atmosfera terrestre na
região do Pacífico e "em grande parte destruída", revelou a China.
A informação foi confirmada pelas
autoridades militares do EUA, que, através de "sensores e um sistema de
análise orbital" - e em coordenação com outros países -, detetaram a
reentrada na atmosfera às 1.16 horas desta segunda-feira (hora de Portugal
continental).
Austrália, Canadá, França,
Alemanha, Itália, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido colaboraram na confirmação
da informação, refere o comunicado do Comando Conjunto de Operações Espaciais
do exército norte-americano.
Segundo o astrónomo Jonathan Mc
Dowell, o laboratório chinês caiu a noroeste do Taiti.
Na sexta-feira, a China já tinha
minimizado as preocupações sobre o impacto da entrada na atmosfera, e prometeu
mesmo que seria um espetáculo magnífico, semelhante a uma chuva de meteoros.
"As pessoas não têm motivos
para se preocupar", assegurou a entidade chinesa responsável pela conceção
dos voos espaciais tripulados (CMSEO, na sigla em inglês), numa mensagem
publicada nas redes sociais.
Este género de estação espacial
"não cai violentamente sobre a Terra como nos filmes de ficção científica,
mas desintegra-se como uma magnífica chuva de meteoros num belo céu estrelado,
à medida que os respetivos destroços avançam em direção à Terra", explicou
a entidade chinesa.
O "Palácio Celeste 1"
foi colocado em órbita em setembro de 2011 e estava programado para fazer uma
entrada controlada na atmosfera. Porém, deixou de funcionar em março de 2016,
gerando preocupação por uma eventual queda descontrolada.
O risco de um ser humano ser atingido
por um fragmento espacial com mais de 200 gramas é de um em 700 milhões,
segundo indicou a CMSEO.
Jornal de Notícias
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