Ana Alexandra Gonçalves* | opinião
António Costa foi
indubitavelmente a estrela do Congresso do Partido Socialista que se realizou
no passado fim-de-semana. Depois da subida de tom das críticas, facto que
também se verifica no seio do seu próprio Governo com ministros a assinarem
manifestos contra o Governo.
Na verdade a contestação medra a
cada dia de passa. De resto fica a ideia de que o ministro das Finanças têm o
controlo absoluto do Governo e que os ministros nada podem fazer quanto à
degradação dos serviços, como se tem verificado na Saúde, na Educação, no
Ensino Superior, etc.
Costa precisava deste congresso
para destilar intenções, mas sobretudo para relembrar que é ele o primeiro-ministro,
apesar dos sinais em sentido contrário.
No congresso das intenções, Costa
quis sobretudo fazer esquecer o poder que o seu ministro das Finanças tem; quis
fazer esquecer um país onde as doentes oncológicas não fazem exames
atempadamente, onde as crianças são tratadas nos corredores junto a caixotes do
lixo, onde algumas escolas funcionam sem condições, etc, mas onde o ministro
das Finanças, com um largo sorriso, vangloria-se dos resultados do défice e
sonha já com superavit. O sonho de uns é de facto o pesadelo de outros.
*Ana Alexandra Gonçalves |
Triunfo da Razão
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