Os líderes da França, Alemanha e
Reino Unido acusaram hoje o Irão de ser responsável pelo ataque que ocorreu no
dia 14 às instalações petrolíferas sauditas, pedindo que "se abstenha de
mais provocações". Irão é responsável
"Está claro para nós que o
Irão é responsável por este ataque. Não existe outra explicação possível",
referem Emmanuel Macron, Angela Merkel e Boris Johnson, num
comunicado conjunto, após uma reunião à margem da Assembleia-Geral das Nações
Unidas, em Nova Iorque.
O Governo iraniano criticou hoje
Boris Johnson, após o primeiro-ministro britânico ter revelado no domingo
que o Reino Unido considera o Irão responsável pelos ataques à indústria
petrolífera da Arábia Saudita.
A agência noticiosa iraniana ISNA informou
que o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Abbas Mousavi,
criticou os "infrutíferos esforços contra a República islâmica do
Irão" e considerou que o Governo britânico "deveria terminar a
venda de armas letais à Arábia Saudita", envolvida no conflito do Iémen desde
2015.
No domingo, o primeiro-ministro britânico,
Boris Johnson, acusou o Irão de ser, muito provavelmente, responsável pelos
ataques às duas instalações petrolíferas na Arábia Saudita.
"Posso dizer que o Reino
Unido atribui ao Irão, com muito alto grau de probabilidade, os ataques à Aramco (a
gigante petrolífera saudita)" de 14 de setembro, disse o líder
conservador a bordo de um avião a caminho de Nova Iorque.
Os rebeldes Houthis reivindicaram
os ataques de 14 drones e mísseis na Arábia Saudita, que resultaram na redução
da produção de petróleo no reino em 5,7 milhões de barris por dia, ou seja, 6%
da produção mundial.
A Arábia Saudita também acusou o
Irão, mas Teerão continua a negar qualquer responsabilidade.
Notícias ao Minuto | Lusa
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