quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Sob os nossos olhos tropicais, com a visão do sul global!

Olimpíadas, e um balanço vergonhoso para toda a humanidade…

Martinho Júnior, Luanda  

O "hegemon" espelha-se de forma nociva no desporto global: o desporto está a ser um negócio! África ultraperiférica continua a ser o grande perdedor!

01- O mercenarismo e o dinheiro estão de há largas décadas e paulatinamente e à prova de gerações, a tomar conta do desporto e as Olimpíades de Tóquio foram um espelho disso, não havendo ninguém a denunciar o que há de tanto arbítrio na fabricação dos mercenarismos!

Levanto eu aqui uma ponta dum véu que deveria estar na ordem do dia para quem tanto se arroga como paladino de direitos humanos!

Deste modo não se vai despir a paz, a educação, a saúde e a justiça social global, das vestes da hipocrisia e do cinismo que continuam a fazer-se prevalecer!

Uma percentagem significativa das medalhas foram para atletas africanos que correm por outros países, entre Estados Unidos, Canadá, países europeus e do Médio Oriente Alargado..

Esse “fenómeno” que ilustra bem África como ultraperiferia, beneficia entre outros as antigas potências coloniais, as que melhor “atracção” oferecem nas suas áreas de influência: Grã-Bretanha, França, Bélgica, Holanda e Portugal espelham o que está a acontecer, influindo no quadro de medalhas.

A situação de conflitos em cadeia influi na actual situação, obrigando a ondas e ondas de refugiados que, em muitos casos, nos países de acolhimento passam a dedicar-se ao desporto e são absorvidos como atletas representativos nacionais…

O agravamento da situação climático-ambiental vai decerto agravar o actual quadro de migração que alimenta a representação europeia utilizando atletas de alta competição que têm origem sobretudo em África!

Entre os africanos mais lesados estão a Etiópia, a Somália e o Quénia!

Empresários moçambicanos já vêem "perspetivas positivas"

Empresários vêem "perspetivas positivas" com avanços militares

Confederação das Associações Económicas assume que vitória sobre grupos armados em Cabo Delgado vai resultar no reatamento do projeto de gás da Total e na reativação de contratos com empresas moçambicanas.

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), maior organização empresarial do país, considerou esta quarta-feira (11.08) que a reconquista de áreas ocupadas pelos grupos armados em Cabo Delgado abre "perspetivas positivas" para as empresas e economia do país.

"As perspetivas positivas do setor privado têm alicerce, essencialmente, no retorno das atividades empresariais e dos projetos ora suspensos devido aos ataques terroristas, com realce para o projecto da Total Energy", refere a CTA, em comunicado.

Aquela organização assume que a vitória sobre os grupos armados que protagonizam ataques na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, vai resultar no reatamento do projeto de gás da multinacional francesa Total Energy -- o maior investimento privado em África -- e na reativação de contratos com empresas moçambicanas que prestam bens e serviços ao empreendimento.

A CTA assinala que a retoma do projeto poderá constituir um alívio para as pequenas e médias empresas que forneciam bens e serviços ao empreendimento petrolífero.

"De igual forma, esta situação poderá propiciar a estabilidade social decorrente do retorno da população que se encontra refugiada mitigando, deste modo, o drama humanitário que se vive", avança o comunicado.

Angola | Afinal, quantos morreram nos confrontos em Cafunfo?

Confrontos em Cafunfo: Onde estão os resultados do inquérito prometido?  

Organização angolana diz que 100 pessoas morreram nos confrontos em Cafunfo, no final de janeiro. Versão oficial continua a reportar seis mortes. Analistas duvidam que haja um inquérito independente sobre o caso.

Oficialmente, a polícia continua a afirmar que houve seis mortos nos confrontos entre as forças de segurança e pessoas ligadas ao Movimento do Protetorado Português Lunda Tchokwe, a 30 de janeiro. Mas a Associação Juvenil para o Desenvolvimento Comunitário de Angola (AJUDECA) apresentou esta terça-feira (10.08) um relatório em que fala em 100 mortes.

"Há necessidade cada vez mais de um trabalho mais profundo" para apurar o que passou em Cafunfo, afirma Manuel Pembele, membro da AJUDECA. "Este relatório é um impulso nesse sentido."

Questionada pela DW África, a Procuradoria-Geral da República refere que não tem conhecimento destes números. O jornalista Salgueiro Vicente não se surpreende.  

"Nem vou dizer se acredito no número de mortes avançado no relatório porque, na verdade, os números podem ser superiores", diz Vicente.

Covid-19: Guiné-Bissau vive terceira vaga "muito forte"

Alta Comissária para a Covid-19 da Guiné-Bissau alerta que a terceira vaga da pandemia no país é "muito forte" e apela às pessoas para se vacinarem. País recebeu mais 300 mil doses no âmbito do mecanismo Covax.

"Quero convidar a população guineense a responder massivamente a este donativo para nos protegermos, às nossas famílias e aos nossos negócios", afirmou no sábado (07.08) a Alta Comissária para a Covid-19 da Guiné-Bissau.

Magda Robalo, responsável pela entidade que coordena a luta contra a Covid-19 na Guiné-Bissau, falava aos jornalistas após a receção de 302.400 doses da vacina Janssen, doadas pelos Estados Unidos no âmbito do mecanismo Covax, para impulsionar a vacinação em todo o país.

As 302.400 doses de vacina vão permitir alargar a vacinação a todo o território nacional. As vacinas de Janessen vão ser de imediato introduzidas na campanha nacional de vacinação e administradas em comunidades e áreas sanitárias de todo o país.

"Quero pedir ao povo guineense que se proteja contra a Covid-19. Estamos com uma terceira vaga muito forte, pior que a segunda, tanto em termos de mortalidade, como em número de casos", advertiu também Magda Robalo.

Segundo os últimos dados divulgado pelo Alto Comissariado, a Guiné-Bissau regista um total acumulado de 4.702 casos e 79 vítimas mortais.

Clima: "alerta vermelho" da ONU é para levar a sério

Rosália Amorim | Diário de Notícias | opinião

Quase 20 anos depois, o mesmo homem que, enquanto primeiro-ministro, inaugurou a barragem de Alqueva, no Alentejo, vem agora, como secretário-geral das Nações Unidas, alertar para a gravidade das alterações climáticas. O grande lago nasceu em fevereiro de 2002, encerrando um ciclo de espera de cerca de 50 anos em resposta aos célebres cartazes "Construam-me, porra!". O empreendimento de Alqueva começou a ser imaginado ainda em pleno Estado Novo. Alimentou sonhos das populações locais, expectativas aos autarcas e preocupações aos ambientalistas. O enchimento da albufeira só pecou por ser tardio. As alterações climáticas já se adivinhavam e, sem água, o nosso imenso Alentejo já estaria mais desertificado e improdutivo.

As temperaturas vão continuar a subir e em toda a Europa esse efeito vai acontecer a um ritmo superior ao da média mundial, independentemente dos futuros níveis de aquecimento global, prevê o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês). No novo relatório do painel mundial de cientistas e ativistas - que antevê que os limiares críticos para ecossistemas e seres humanos sofram um aumento de dois ou mais graus até 2100 -, a frequência de ondas de frio e dias de neve diminui na Europa, em todos os cinco cenários traçados e em todos os horizontes temporais.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, deixou claro, ontem, que o relatório sobre o clima publicado pelos especialistas da ONU é um "alerta vermelho" que deve fazer soar os alarmes sobre as energias fósseis que "destroem o planeta". O documento "deve significar o fim do uso do carvão e dos combustíveis fósseis", afirmou. Guterres pediu que nenhuma central de carvão seja construída depois de 2021. "Os países também devem acabar com novas explorações e produção de combustíveis fósseis, transferindo os recursos dos combustíveis (fósseis) para a energia renovável", acrescentou o secretário-geral da ONU.

Polónia está a acabar com 200 anos de liberdade de expressão?

# Publicado em português do Brasil

Denis Macshane* | EU Observer | opinião

Durante décadas, os jornalistas poloneses foram os melhores embaixadores de seu país. Ryszard Kapuściński, relatou sobre ditadores na África durante os anos comunistas da Polônia após 1950. Ele não atacou o regime dominante em Varsóvia. Mas todos entenderam a mensagem.

Depois de 1990, o Gazeta Wyborcza, o jornal fundado pelo jornalista mais conhecido da Polônia, Adam Michnik, foi fundamental para a reentrada da Polônia na democracia europeia após as décadas sombrias do controle soviético.

A irreverência faiscante dos jornalistas poloneses expôs as falhas das anteriores administrações pró-negócios de centro-esquerda e neoliberais.

Mas o jornalismo da Polônia agora está ameaçado. Desde que o partido católico-nacionalista Lei e Justiça (PiS em sua sigla em polonês) formou seu segundo governo em 2015, tem havido ataques implacáveis ​​ao jornalismo polonês.

Isso se deve mais às técnicas de gerenciamento de mídia do presidente russo Vladimir Putin do que às tradições que os jornalistas poloneses defendiam.

Portugal | Políticas do cuidado: é tempo de ser exigente

José Soeiro | Expresso | opinião

A lei que o Parlamento aprovou foi boicotada de dois modos. O primeiro foram as exigências burocráticas, critérios de acesso e condições de recurso tão apertadas que excluem a maioria dos cuidadores e cuidadoras. A segunda forma de boicote foi a não aplicação do que foi legislado pela Assembleia

Foi finalmente divulgado o relatório final da Comissão que ficou responsável pelo acompanhamento da concretização do Estatuto do Cuidador Informal. Vale muito a pena ler o documento, porque dá um retrato dos problemas que temos pela frente e apresenta muitas sugestões relevantes, em direções nem sempre coincidentes, o que resulta da opção, acertada num documento deste tipo, de incluir todas as propostas das várias organizações com perspetivas diferentes sobre o tema.

O diagnóstico apresentado confirma o que se vinha tornando notório nos últimos meses: ao transpor a lei para a prática, o Governo limitou de tal forma o seu alcance que o balanço é absolutamente decepcionante. O dinheiro orçamentado para o estatuto não chegou aos cuidadores: 92% da verba aprovada pelo Parlamento não foi sequer gasta. Dos mais de 800 mil cuidadores estimados a nível nacional, apenas 977 viram o Estatuto reconhecido. Em todo o país, só 352 pessoas recebiam, a 31 de maio de 2021, o subsídio de apoio ao cuidador. Várias das dimensões previstas na lei - como o acesso em condições especiais à Rede Nacional de Cuidados Continuados, o reforço do apoio domiciliário para descanso ao cuidador, as licenças na lei laboral - nem sequer foram iniciadas. Passado mais de um ano de projetos-piloto, permanecem pura e simplesmente por concretizar.

Portugal | Teorias conspirativas

Henrique Monteiro, em HenriCartoon

Portugal | Os sapatos apertados de Graça Freitas

Bom dia este é o seu Expresso Curto 

Os sapatos apertados de Graça Freitas

João Cândido da Silva | Expresso

Bom dia,

O caos e a confusão reinaram durante dez dias, mas Graça Freitas acabou por encontrar “novos dados” para sustentar uma posição clara e inequívoca. Nesta terça-feira, colocou um fim à tormenta. Os jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos vão ser integrados no plano de vacinação, sem necessidade de indicação médica, de acordo com uma recomendação de natureza universal da Direcção-Geral da Saúde. Desta vez, parece que não restam dúvidas: a medida abrange crianças saudáveis e aquelas que sofrem de alguma comorbilidade.

Quando decisões técnicas vão ao encontro da vontade dos titulares dos cargos políticos, a harmonia celestial ganha fortes possibilidades de se instalar no país. No Twitter, António Costa não escondeu a satisfação pela mudança de planos. "Congratulo-me que a ciência tenha confirmado ser possível cumprir o nosso dever de garantir proteção universal a todas as crianças maiores de 12 anos", escreveu o primeiro-ministro, sem conseguir reprimir a tendência para a ironia que o assalta quando as circunstâncias se apresentam favoráveis para exercitar o cinismo.

Pressão política foi um ingrediente que não faltou durante este período em que a cautela e a necessidade de mais ciência escudaram as hesitações e abriram um alçapão no caminho sinuoso do combate à pandemia. Sem surpresa, Marcelo Rebelo de Sousa não faltou à chamada. E até Henrique Gouveia e Melo, o líder da ‘task force’ que dirige o processo de vacinação, ajudou a colocar a DGS e a sua principal responsável em apertos. “O tempo está a esgotar-se”, avisava o vice-almirante há escassos dias, com a costela militar a recordar que aquele é um factor crítico para o sucesso de qualquer missão.

Tudo está bem quando acaba bem? Nem por isso. A decisão anunciada por Graça Freitas suscita dúvidas e inspira perguntas. Se os especialistas mantêm algum grau de controvérsia sobre o balanço entre os benefícios e os riscos da vacinação na faixa etária em causa, a sustentação da pirueta protagonizada pela DGS desafia a capacidade de compreensão.

Jorge Amil Dias afirma: “Como médico, gostaria de saber quais foram exactamente os argumentos [utilizados pela DGS para justificar a decisão anunciada esta terça-feira] e o que mudou em relação à semana passada”. Seria “interessante”, acrescenta o presidente do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos, “perceber o que justificou esta decisão e conhecer os dados novos que fundamentam esta mudança de opinião”. Graça Freitas descalça um sapato apertado para logo de seguida calçar outro de um número abaixo.

Portugal | Vacinar jovens dos 12 aos 15 anos suscita dúvidas

O que mudou? Vacinar adolescentes dos 12 aos 15 anos suscita dúvidas

O problema nem é a decisão de vacinar os jovens, são os “dados novos”: “Gostaria de perceber o que mudou em relação à semana passada”

Mais do que a decisão de alargar a vacinação a todos os adolescentes dos 12 aos 15 anos, suscitam dúvidas os “dados novos” que levaram a Direção-Geral da Saúde a assumir uma nova posição depois de há dias não ter recomendado a vacinação universal dos mais novos. Dados novos: mas quais? Paulo Paixão, virologista e professor na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova, diz desconhecer a existência de “dados novos”. O presidente do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos, Jorge Amil Dias, também gostava de os conhecer. 

Ler artigo exclusivo em Expresso, o artigo assinado por Helena Bento

Alemanha sem comboios, maquinistas em greve

Fartos de gestores que “forram bolsos com milhões”, maquinistas alemães fazem greve

O sindicato dos maquinistas da Deutsche Bahn apelou à realização de uma greve nacional pelo aumento dos salários, que deve ser massivamente seguida até ao final da semana.

O sindicato GDL dos maquinistas do operador ferroviário estatal alemão deverá começar a «acção inicial»  nos comboios de carga a partir de hoje, antes da «acção sindical global»  de quarta-feira a sexta-feira, disse o líder do GDL numa conferência de imprensa.

Espera-se que a greve seja maciça: a moção foi aprovada por 95% dos 37 000 membros do sindicato. Na origem da convocação desta greve está o fracasso das negociações salariais sobre o próximo acordo colectivo entre a direcção e o sindicato, particularmente no que diz respeito aos aumentos salariais.

AI pede aos EUA para retirar acusações contra Assange

Amnistia Internacional pede aos EUA para retirar acusações contra Assange

A Amnistia Internacional (AI) pediu hoje ao Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para que sejam retiradas as acusações contra o fundador da Wikileaks, Julian Assange, cuja extradição de Londres é reclamada por Washington.

O Supremo Tribunal britânico fará quarta-feira uma audiência preliminar sobre o recurso que a Justiça norte-americana apresentou contra a decisão de um tribunal de Londres rejeitar a transferência de Assange sob o fundamento de que há risco de suicídio. 

"A tentativa do Governo dos Estados Unidos de fazer com que o tribunal mude a decisão [...] reivindicando novas garantias diplomáticas é um jogo flagrante de prestidigitação jurídica", disse o diretor da AI para a Europa, Nils Muiznieks, num comunicado.

Em janeiro passado, a justiça britânica decidiu não extraditar Assange, sobre quem pendem 18 acusações de espionagem e de intrusão informática que, em conjunto, pode configurar, nos Estados Unidos, uma pena de prisão até 175 anos.

China toma medidas enérgicas em relação às três montanhas

China toma medidas enérgicas em relação às três montanhas - Educação, saúde e habitação

Michael Roberts [*]

Uma reunião de Dezembro de 2020 da Comissão Política do Partido Comunista Chinês prometeu acabar com o que chamou de "expansão desordenada do capital". Os líderes chineses temiam que o sector capitalista na China se houvesse tornado demasiado grande. Empresas como a Ant Group de Jack Ma expandiram-se para o financiamento ao consumidor e procuravam levantar fundos estrangeiros para isso. Com efeito, o Ant Group pretendia capturar o crédito às famílias tomando-o dos bancos estatais. O Ant ia fazer o que queria e dizia isso com muito alarde na imprensa. A Ant e outros capitalistas chineses de empresas de tecnologia e dos media estavam cada vez mais envolvidas em fusões do tipicamente "ocidentais", contratos secretos e outras irregularidades financeiras.

Os reguladores da China fechavam os olhos para tudo isso desde há anos. Além disso, pela primeira vez a facção financeira na liderança da China havia conseguido um acordo para permitir que bancos de investimento estrangeiros criassem na China empresas de propriedade maioritária, com o objectivo final de "libertar" o sector financeiro do controle estatal e permitir o cruzamento transfronteiriço não regulamentado de fluxos de capital. Por outras palavras, a China deveria tornar-se um membro pleno do capital financeiro internacional. As autoridades também estavam a permitir a mineração não controlada de criptomoedas e operações com as mesmas no país.

Mas a pandemia do COVID mudou tudo isso. Houve uma crescente cólera pública sobre como os ricos na China, tal como no resto das grandes economias, ganharam enormemente com o boom financeiro e de preços de propriedades durante a pandemia, enquanto a maioria enfrentava confinamentos e custos crescentes em educação, saúde e habitação, bem como um grave risco quanto a empregos decentes para licenciados e outros. Educação, saúde e habitação são as 'três montanhas' que todas as famílias chinesas almejam escalar para ter uma vida melhor – e ainda assim os custos para elas aumentavam enquanto os ricos ganhavam milhões.

Agora a liderança chinesa foi forçada a retroceder em zig-zag da "expansão desordenada" e responder à reacção pública através de medidas enérgicas em relação aos gigantes da tecnologia de consumo e dos media, introduzindo restrições à educação privada e ao desenvolvimento de propriedades especulativas. Também proibiu operações com criptomoedas .

ACORDE, AMÉRICA: O MUNDO NÃO ESTÁ A FIM DE VOCÊ

# Publicado em português do Brasil

Spengler | Katehon

Para grande parte do mundo, a América parece uma potência em declínio, precisamente porque é uma potência em declínio

NOVA YORK - Os republicanos, incluindo muitos velhos amigos, estão indignados com o fato de o governo Biden ter desistido das sanções contra o gasoduto Nord Stream 2, que bombeará gás russo para a Alemanha.

O senador Ted Cruz (R-TX) - em cuja equipe de política externa servi durante a campanha de 2016 - declarou que bloquearia a confirmação pelo Senado de todas as nomeações para embaixador de Biden até que as sanções fossem restabelecidas. Daniel Kochis, da Heritage Foundation, intitulou seu artigo hoje, "Os EUA vão se arrepender deste vergonhoso apaziguamento da Rússia".

Calma, pessoal. Depois que Donald Trump impôs sanções às empresas que instalam o duto Nord Stream 2 no Mar Báltico, os russos enviaram seu próprio navio e o trabalho foi concluído. Os alemães seguirão em frente de qualquer maneira, então a coisa menos humilhante que Biden poderia fazer era reconhecer a realidade e recuar.

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