sexta-feira, 29 de novembro de 2024

ATAQUE DO CHEGA NA AR! ELES SÃO NAZI-FASCISTAS, qual é a dúvida dos portugueses?*

Aguiar-Branco acusa Chega de "vandalização política" do património; OE vai a votação final com mais 300 milhões de despesa

Aguiar-Branco repudia cartazes do Chega e diz que serão retirados: "É uma vandalização política"

"Não tem a ver com liberdade de expressão, mas respeito", começa por afirmar o presidente da Assembleia da República, sob os aplausos dos deputados do PSD e alguns do PS, condenando a ação da bancada do Chega, que colocou cartazes contra o fim do corte dos salários no interior e exterior do Parlamento.

Aguiar-Branco avisa que se Chega não retirar cartazes afixados no exterior serão os bombeiros a retirá-los. "Lamento, repudio e é incumprimento das regras da defesa do património nacional", insiste, sob os protestos do Chega.

Segundo o PAR, é uma "vandalização política" de São Bento, que é património nacional.André Ventura pede a palavra para sair em defesa de uma ação política para condenar o fim dos cortes dos salários imposto pela troika. "Não podemos ter OE que não aumenta pensões e aumenta o salário dos políticos. Sempre é melhor do que quando as bandeiras LGBT estavam espalhadas”, atira.

Uma vez, mais, Chega usa palavra "vergonha" e põe tarjas na varanda do Parlamento contra fim do corte nos salários dos políticos

“OE2025 aumenta salários dos políticos. Vergonha”. Foi com esta frase e a palavra que muito repete que o Chega imprimiu tarjas que colocou em quatro janelas da Assembleia da República antes da votação final global do Orçamento do Estado. 

O Orçamento do Estado para 2025 não decreta um aumento dos salários dos políticos, mas decide eliminar um corte salarial de 5% que existia desde há mais de uma década, até antes da chegada da troika ao país, nos salários dos dirigentes do Estado.

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Uma vez aprovado, o articulado do OE ainda terá mais umas semanas de trabalho técnico para que os serviços da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) harmonizem todas as alterações aprovadas na especialidade. Só depois de feita a redação final é que seguirá para promulgação pelo Presidente da República.

O Chega votou contra na especialidade, tal como a IL, o BE e o Livre, mas a proposta do PSD e CDS foi aprovada com a abstenção do PS e do PCP.

O partido liderado por André Ventura quis aproveitar o tema e colocou tarjas nas janelas do Parlamento, não só com a frase, mas com imagens de Luís Montenegro, primeiro-ministro e líder do PSD, e de Pedro Nuno Santos, líder socialista, com notas à sua frente. Segundo a CNN, também no corredor do Chega estiveram cartazes, já entretanto retirados.

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* Título PG

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