Artur Queiroz*, Luanda
Agora é oficial, Teixeira Cândido faz da defesa do lixo mediático o combate da sua vida. O presidente do Sindicato dos Jornalistas vive bem com os atentados à honra e ao bom-nome dos cidadãos. Está de acordo com a especulação desenfreada. Sabe que um crime de abuso de liberdade de Imprensa é antes do mais um crime contra o jornalismo, mas aplaude.
Teixeira Cândido passou-se para o lado dos falsos jornalistas. A vitória do lixo mediático significa a destruição da credibilidade do Jornalismo Angolano que já foi uma actividade séria e a sério. A vitória deste jornalismo de sarjeta é enlamear pessoas e instituições. Teixeira Cândido fica feliz nessa trincheira e põe ao peito essa medalha.
O falso jornalista tem-se numa conta tão elevada que considera os pasquins e as “redes sociais” pagos com dinheiros sabe-se lá de quem como “imprensa independente” e a sua missão nesse grandioso combate é a democratização.
Estes pândegos acham que os jornalistas podem ser tudo neste país. É por isso que depois, quando chega a hora de fazerem o que lhes compete, notícias, reportagens, entrevistas, não são nada.
Teixeira Cândido sabe pouco destas coisas porque optou por ser falso jornalista e viver à custa dessa falsidade. Os ódios dessa gente contra Angola só serão apaziguados quando regressarem os colonialistas às costas da associação de malfeitores UNITA. Jamais perdoarão ao MPLA ter derrotado o colonial-fascismo. Ter liquidado o poder branco. Ter resgatado a honra e a dignidade de todo um povo.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas larga um bafo mais velho que a mais velha profissão do mundo. Está vendido a ideias e tempos que já não voltam. Hipotecou-se aos donos de sempre. Um homem com dono vale apenas aquilo que o dono quiser que ele valha.
Teixeira Cândido não tem legitimidade para falar de democracia nem de nada que tenha a ver com o nosso regime. Porque não pôs nem um simples prego na construção do nosso país. Andou sempre voando sobre os ninhos dos cucos e quando lhe dão uma oportunidade, vira sanguessuga e enche a pança.
O apoio do presidente do Sindicato dos Jornalistas às suas redes sociais de estimação e aos seus pasquins infectos é um exercício despudorado de demagogia. A classe não precisa disso. Num momento em que a credibilidade do Jornalismo e dos jornalistas caiu na lama, apoiar falsários, manipuladores, mentirosos e vendidos é arrastar todos os profissionais para o lixo. Ninguém tem esse direito.
Enquanto o jornalismo de sarjeta ganha asas e voa alto, Ismael Mateus anda a dar formação no Bengo sobre “gabinetes de crise” e truques de comunicação. Assim se brinca com toda uma classe profissional e se ajuda ao bloqueio político provocado pela UNITA com a bipolarização que até agora deu zero.
A tal frente patriótica unida só serviu para acomodar uns quantos oportunistas e quem ficou fora dos tachos já começa a rosnar vinganças e ameaça cobrar aos enganadores. Vamos ver o que acontece nos próximos capítulos. Adalberto, Chivukuvuku e Filomeno Vieira Lopes que se cuidem. Um dia podem ter de pagar caro as aldrabices e as falsas promessas.
O mundo lá longe anda entretido com o drone norte-americano que mergulhou no Mar Negro e os bancos já estudam formas expeditas de nos roubarem escandalosamente para compensarem as perdas causadas pelas falências. O Credit Suisse vai à frente da manada mas o banco central suíço garante que vai pagar tudo o que for preciso. Com o dinheiro dos outros até eu pagava ao Teixeira Cândido e ao Ismael Mateus os seus arrotos sobre o Jornalismo.
Enquanto a Ucrânia é destruída, dia após dia, o ocidente alargado continua a festa da manipulação e da aldrabice. A Polónia anunciou que vai dar um passo perigoso enviando quatro MIG-29 para os nazis de Kiev. Pode ser o pretexto que falta para partir a Polónia! Atenção, em Varsóvia o governo também está infestado de extremistas de direita.
O First Republic Bank dos EUA vai receber mais ou menos o mesmo que a Ucrânia para fugir da falência. Sabem onde arranjaram o dinheiro? Roubando os fundos soberanos do Iraque, da Líbia, da Síria, do Irão, da Venezuela e por fim dos “oligarcas” russos mais os fundos da Federação Russa. Já vi começar guerras sangrentas por muito menos dinheiro.
Mal por mal, falência do sistema por falência, então que o ocidente alargado continue a destruir a Ucrânia e a sangrar a Federação Russa. A União Europeia, com a Alemanha de rastos, fica a ver o descalabro. O estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA) ainda não percebeu que a sua dívida externa está nas mãos da República Popular da China. Isto vai acabar mesmo muito mal.
*Jornalista
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