PORTUGAL
Christine Ourmières-Widener quer receber salários a que teria direito até 2026 e o bónus que lhe foi prometido.
A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener deverá exigir mais de três milhões de euros de indemnização pela demissão na sequência do caso Alexandra Reis.
O Governo invoca justa causa para demitir a gestora francesa, mas o Correio da Manhã adianta este sábado que Christine Ourmières-Widener deverá reclamar o pagamento de tudo a que teria direito até ao final do mandato, em 2026.
Além do valor dos salários no valor de 1,58 milhões de euros, a ainda presidente executiva da TAP quer receber o bónus que lhe seria pago caso concluísse o plano de reestruturação da companhia aérea, que poderia ser superior a dois milhões de euros.
Esta quinta-feira, questionado sobre este bónus, o ministro das Infraestruturas João Galamba reiterou o que já tinha sido afirmado por Fernando Medina: "O Governo cumprirá a lei e, portanto, será pago o que tiver de ser pago e não será pago o que não tiver de ser pago".
O Governo decidiu demitir a presidente executiva e o presidente do Conselho de Administração da TAP, Manuel Beja, na sequência do relatório da Inspeção-Geral de Finanças que apontou falhas graves no processo de rescisão da TAP com Alexandra Reis.
O Governo escolheu Luís Rodrigues para substituir Manuel Beja e Christine Ourmières-Widener, acumulando os dois cargos, que deverá chegar à companhia aérea em abril, depois de sair da SATA.
Carolina Rico | TSF | Imagem: Christine Ourmières-Widener © Gerardo Santos / Global Imagens
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