domingo, 5 de maio de 2024

A "LIBERDADE E A DEMOCRACIA" UE DO PANTOMINEIRO FRANCÊS EMMANUEL MACRON*

França impede entrada de cirurgião que ia discursar em conferência sobre atrocidades em Gaza

Ghassan Abu Sitta acusa país de tentar silenciar testemunhas

Ghassan Abu Sitta, um cirurgião de nacionalidade britânica e palestiniana, foi impedido de entrar em França, este sábado, pela polícia da fronteira daquele país. O médico esteve na Faixa de Gaza durante um mês e meio, onde testemunhou diversas atrocidades cometidas pelo exército israelita, e ia discursar esta tarde numa conferência organizada no Senado francês, avança o jornal Le Monde. 

Segundo o mesmo meio, a polícia francesa explicou que não permitiu a entrada de Ghassan Abu Sitta porque o médico tinha sido proibido pelas autoridades alemãs de entrar em qualquer país do espaço Schengen durante um ano. 

"A polícia tomou a sua decisão, não há mais nada que eu possa fazer. É como em Berlim, a criminalização das vítimas. O grupo que está por detrás do genocídio tenta silenciar as testemunhas", disse o cirurgião. 

A organizadora da conferência, a senadora da Europa Ecologista-Les Verts, Raymonde Poncet Monge, manifestou a sua "total desaprovação política". A senadora lembra que o grupo ecologista contactou o gabinete do ministro do Interior, Gérald Darmanin, para resolver a situação em Roissy-Charles-de-Gaulle, mas em vão.

"Como é que a Alemanha pode decretar proibições territoriais em todo o espaço Schengen? É inacreditável! Esta é uma nova etapa na repressão de tudo o que tem a ver com a Palestina", afirmou Raymonde Poncet Monge.

Correio da Manhã

* Título PG

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