Na mente dos EUA e de alguns países europeus, a China se transformou em um "controlador" que pode manipular o conflito Rússia-Ucrânia devido às suas relações com a Rússia. Alguns países europeus caíram na armadilha do discurso dos EUA, seguindo cegamente a narrativa de que a China é "responsável" pela crise da Ucrânia. Mas isso só levará a Europa a se atolar profundamente no conflito e mergulhar em uma crise ainda maior.
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que a China está ajudando
a alimentar "a maior ameaça à segurança... desde o fim da Guerra
Fria" para a Europa e está ajudando a Rússia a "sustentar a
guerra" na Ucrânia. As observações de Blinken recentemente encontraram
alguma ressonância na Europa. De acordo com a Bloomberg, algumas autoridades
europeias disseram que "empresas chinesas e russas estão desenvolvendo um
drone de ataque semelhante a um modelo iraniano implantado na Ucrânia", o
que sugere que este é "um sinal de que Pequim pode estar se aproximando de
fornecer o tipo de ajuda letal contra a qual as autoridades ocidentais
alertaram". Alexander Stubb, o presidente da Finlândia, até declarou em
uma entrevista na terça-feira que um telefonema da China "resolveria esta
crise".
Tais exageros sobre a "responsabilidade" da China na crise ucraniana
são apenas um truque dos EUA para continuar a exacerbar o conflito
Rússia-Ucrânia. No entanto, alguns países europeus não só não têm defesas
contra as intenções dos EUA, mas, em vez disso, seguem o exemplo
sensacionalizando a retórica. É triste ver que eles estão sendo levados pelo
nariz pelos EUA e não conseguem reconhecer o verdadeiro cérebro por trás de
arrastar a Europa para um desastre causado pelo homem.
A Europa parece ter esquecido que a crise na Ucrânia já deixou a Europa em um
estado de caos. Uma grande quantidade de capital deixou a Europa, e os custos
econômicos cada vez mais altos se tornaram insuportáveis. Os fundos e armas que
eles forneceram à Ucrânia sob a pressão dos EUA só pioraram a situação. A
Europa é impotente interna e externamente diante de crises.
No entanto, os EUA, enquanto observam a situação trágica na Europa, apenas exercem pressão e incitam o pânico. A deterioração das condições de segurança está levando os países europeus a aumentar os gastos militares, o que só permite que os EUA colham ainda mais benefícios.
Os EUA também se dedicam a prejudicar os interesses e a imagem internacional da China ao difamar as relações China-Rússia. "Aos olhos dos EUA, vincular a China à Rússia é uma boa escolha para prejudicar e reduzir a influência global da China. Há também uma agenda oculta para minar diretamente as relações China-UE", acrescentou Gao.
Os EUA estão criando obstáculos ao desenvolvimento de relações bilaterais entre a China e a Europa, retratando deliberadamente a China como uma suposta oponente da ideologia ocidental. Eles tentam criar uma atmosfera negativa no Ocidente, especialmente entre seus próprios aliados, ao exagerar a teoria de que a China é responsável pela crise na Ucrânia, disse Li Haidong, professor da Universidade de Relações Exteriores da China. Este é um esquema típico e extremamente inferior que sacrifica os interesses de outros países para satisfazer o egoísmo extremo dos EUA.
A causa raiz do conflito Rússia-Ucrânia está nos EUA. Washington não quer que o conflito pare porque a turbulência pode dar ao país a oportunidade de sustentar sua hegemonia. Os EUA tratam a crise da Ucrânia como um "jogo de tronos" e então transferem a culpa para a China.
A verdade é que a China reiterou em muitas ocasiões que não foi a China que começou a crise na Ucrânia, nem é parte ou participante dela. A China sempre desempenhou um papel ativo na tentativa de encontrar uma resolução pacífica para o conflito.
A única maneira de aliviar a tensão é por meio da comunicação e do diálogo. Realizar cúpulas para conquistar o campo só vai alimentar o fogo do conflito. Seguir os EUA ao rotular a China como "a maior ameaça à segurança" não salvará a Europa da crise. A Europa já caiu na armadilha preparada pelos EUA, e se eles não virem os marionetistas por trás deles, eles só vão afundar mais. A situação difícil da Europa precisa ser resolvida por si mesma.
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