segunda-feira, 25 de abril de 2011

O 25 DE ABRIL – UM ENTERRO EM AMBIENTE DE PROFUNDA INDIGNIDADE




EPITÁFIO

Os cravos murcharam.    Amareleceram.    Apodreceram.    A revolução...   moribunda desde há seis anos,  morreu!    Sócrates foi o coveiro.    A certidão de óbito foi assinada pelo FMI.    Pelo meio fica uma curta vida de 37 anos e uma enorme legião de canalhas inúteis e bem falantes - corruptos e criminosos vulgares que gastaram à tripa-forra e encheram a barriga até à boca.    E tudo foi feito impunemente, mal disfarçadamente e  à sombra de uma falsa democracia cristalizada na idolatria pela bandeira dos cravos.

 Eles, os pulhas, oriundos de todos os quadrantes políticos e de todos os sectores económicos, os bandoleiros imorais e sem escrúpulos protegidos pelas leis por eles próprios "fabricadas a preceito"   que tudo roubaram, tudo comeram até nada mais restar - aqueles mesmos porcos sem vergonha que se perfilam para continuarem na engorda, agora à custa dos empréstimos do FMI.    Ou, o que é o mesmo, à custa do magro e negro pão que vai faltar, cada vez mais, nas mesas portuguesas!

E todos eles têm nome!    E todos sabemos quem são!    E o que fazem!    E onde estão!    Só falta aqui um Povo com tomates para os abater, um a um, como porcos cevados que são.    Mas isto...   já é pedir demais - que cada País tem o Povo que merece.   E este só quer é futebol, telenovelas e...   tolerâncias de ponto!

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