LUCIANO ALVAREZ – PÚBLICO
Sondagem Intercampus para o PÚBLICO e TVI
O PSD consegue a maior diferença para o PS (6,4%) nas sondagens da Intercampus para o PÚBLICO e TVI, desfaz empate técnico e reforça maioria com CDS-PP.
Dispararam as intenções de voto no PSD na sexta sondagem da Intercampus para PÚBLICO e TVI. Os sociais-democratas tinham 35,7% da preferência dos votos na passada sexta-feira e somam agora 39,6%. Conseguem também a maior diferença para o PS (6,4%) que desceu dos 34,1% para 33,2%.
Também pela primeira vez é desfeito o empate técnico que existia entre PSD e PS. Todos os outros partidos também descem.
Numa recolha de opinião feita em parte já depois do debate entre Sócrates e Passos Coelho (o trabalho de campo foi realizado entre os dias 18 e 22 deste mês), o PSD consegue o seu melhor resultado de sempre nestas sondagens regulares, batendo claramente o melhor resultado anterior, onde tinha uma margem de 2,2%, conseguido a 6 de Maio, na primeira recolha de opinião.
O PSD consegue ainda pela primeira vez uma diferença que “mata” o empate técnico que se mantinha deste a primeira sondagem, com a vantagem sobre os socialistas a passar de forma clara a margem de erro do estudo de opinião, que é de cerca de 3,06%.
O CDS-PP cai ligeiramente, passando dos 12,8% na passada sexta-feira para os 12,1% agora, mas os votos dos centristas juntos com os dos sociais-democratas somam nesta sondagem 51,7%, o valor mais alto desde a primeira recolha de opinião, e que dá uma segura maioria parlamentar.
Ainda assim, o CDS-PP é o que menos perde em relação à última sondagem (perde 0,7%). A grande derrocada verifica-se nos partidos de esquerda. Os socialistas caem 0,9% em relação a segunda-feira; a CDU (PCP e Os Verdes), que tinha os resultados mais regulares, perde 0,9% (passou de 7,5% para 6,6%) e o BE perde igualmente 1,2% (passou de 6,8% para 5,6%).
Os votos juntos dos partidos de esquerda (PS, CDU e BE) chegam agora aos 45,4%, quando na sexta-feira eram 48,4%.
Também os outros partidos, os que não têm representação parlamentar, perdem terreno, passando dos 3,2% na sexta-feira para 3% agora.
Esta repartição dos votos leva em conta apenas os entrevistados que manifestaram a intenção de votar num dos partidos indicados.
A crescer estão os que disseram não saber em quem votar ou não responderem (passou de 23,1% para 25,4%) e os que responderam ao item nenhum [partido]/não votaria: eram 17,8% na sexta-feira, são agora 18,2%.
Os que acham que o Governo deve ser formado apenas pelo partido vencedor são agora 33,1%, quando na última recolha de opinião eram 31%. Cai o número dos que acham que o Executivo deve ser formado por uma coligação de partidos (eram 56,4%, são agora 51,5%).
Dos que defenderam uma coligação de partidos, 31,2% defende um “casamento” entre o PSD e o CDS-PP (eram 29,1% na sexta-feira). Já o número dos que defende uma coligação alargada entre PSD, PS e CDS-PP mantém-se nos 15%. Número quase igual (15,4%) defende uma aliança PSD-PS (eram 15%); 11,2% gostariam de ter uma aliança alargada de esquerda entre PS, PCP e BE (eram 12,9%) e 7,6% gostaria de ter um Governo do PS com o CDS/PP (eram 7,3%).
Por último, 38,8% dos entrevistados acham que o próximo executivo vai governar melhor, quando na sexta-feira este número era de 36,5%. Já 39,2% acham que a governação vai ser igual (eram 40,3%) e 8,8% dizem que vai ser pior (eram 9,9%).
Oito sondagens PÚBLICO/TVI
Também pela primeira vez é desfeito o empate técnico que existia entre PSD e PS. Todos os outros partidos também descem.
Numa recolha de opinião feita em parte já depois do debate entre Sócrates e Passos Coelho (o trabalho de campo foi realizado entre os dias 18 e 22 deste mês), o PSD consegue o seu melhor resultado de sempre nestas sondagens regulares, batendo claramente o melhor resultado anterior, onde tinha uma margem de 2,2%, conseguido a 6 de Maio, na primeira recolha de opinião.
O PSD consegue ainda pela primeira vez uma diferença que “mata” o empate técnico que se mantinha deste a primeira sondagem, com a vantagem sobre os socialistas a passar de forma clara a margem de erro do estudo de opinião, que é de cerca de 3,06%.
O CDS-PP cai ligeiramente, passando dos 12,8% na passada sexta-feira para os 12,1% agora, mas os votos dos centristas juntos com os dos sociais-democratas somam nesta sondagem 51,7%, o valor mais alto desde a primeira recolha de opinião, e que dá uma segura maioria parlamentar.
Ainda assim, o CDS-PP é o que menos perde em relação à última sondagem (perde 0,7%). A grande derrocada verifica-se nos partidos de esquerda. Os socialistas caem 0,9% em relação a segunda-feira; a CDU (PCP e Os Verdes), que tinha os resultados mais regulares, perde 0,9% (passou de 7,5% para 6,6%) e o BE perde igualmente 1,2% (passou de 6,8% para 5,6%).
Os votos juntos dos partidos de esquerda (PS, CDU e BE) chegam agora aos 45,4%, quando na sexta-feira eram 48,4%.
Também os outros partidos, os que não têm representação parlamentar, perdem terreno, passando dos 3,2% na sexta-feira para 3% agora.
Esta repartição dos votos leva em conta apenas os entrevistados que manifestaram a intenção de votar num dos partidos indicados.
A crescer estão os que disseram não saber em quem votar ou não responderem (passou de 23,1% para 25,4%) e os que responderam ao item nenhum [partido]/não votaria: eram 17,8% na sexta-feira, são agora 18,2%.
Os que acham que o Governo deve ser formado apenas pelo partido vencedor são agora 33,1%, quando na última recolha de opinião eram 31%. Cai o número dos que acham que o Executivo deve ser formado por uma coligação de partidos (eram 56,4%, são agora 51,5%).
Dos que defenderam uma coligação de partidos, 31,2% defende um “casamento” entre o PSD e o CDS-PP (eram 29,1% na sexta-feira). Já o número dos que defende uma coligação alargada entre PSD, PS e CDS-PP mantém-se nos 15%. Número quase igual (15,4%) defende uma aliança PSD-PS (eram 15%); 11,2% gostariam de ter uma aliança alargada de esquerda entre PS, PCP e BE (eram 12,9%) e 7,6% gostaria de ter um Governo do PS com o CDS/PP (eram 7,3%).
Por último, 38,8% dos entrevistados acham que o próximo executivo vai governar melhor, quando na sexta-feira este número era de 36,5%. Já 39,2% acham que a governação vai ser igual (eram 40,3%) e 8,8% dizem que vai ser pior (eram 9,9%).
Oito sondagens PÚBLICO/TVI
Esta é a quinta de uma série de oito sondagens regulares da Intercampus para o PÚBLICO e a TVI, feitas à população portuguesa sobre as eleições legislativas de 5 de Junho e que terão lugar até à véspera do fim da campanha eleitoral.
Os resultados poderão ser vistos no site do PÚBLICO às sextas-feiras e segundas-feiras, a partir das 20h00, ao mesmo tempo que são apresentados no Jornal das 8 da TVI. Uma cobertura mais completa, que inclui comentários de três painéis fixos de analistas, será publicada no dia seguinte (sábado e terça-feira) na edição impressa e estará também acessível a assinantes on
line.
Ficha Técnica
Sondagem realizada pela INTERCAMPUS para a TVI/PÚBLICO, com o objectivo de conhecer a opinião da População Portuguesa sobre temas da actualidade. O universo é constituído pela população portuguesa, com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseados, residentes em Portugal Continental, em lares com telefone fixo. A distribuição geográfica dos inquiridos é: Grande Lisboa, 216 (21,2%); Grande Porto, 135 (13,2%); Norte Litoral, 181 (17,7%); Centro Litoral, 187 (18,3%); Interior, 200 (19,6%); Sul, 102 (10%). A informação foi recolhida através de entrevista telefónica (CATI), com base em questionário estruturado, elaborado pela TVI e adaptado pela INTERCAMPUS. A amostra de 1021 indivíduos foi seleccionada através do método de quotas, a partir de uma matriz de estratificação que considerou as variáveis Sexo, Idade e Concelho. A selecção dos lares com posse de telefone fixo foi efectuada de forma aleatória. A selecção dos entrevistados foi efectuada de forma polietápica: inicialmente de forma aleatória, condicionada por quotas de sexo e idade. 25,4% respondeu não sabe/não responde e 18,2% nenhum(partido)/não votaria. O erro de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 3,06%. A taxa de resposta obtida neste estudo é: 44,2%. Período da recolha da Informação: De 18 a 22 de Maio. Equipa: Estiveram envolvidos 48 entrevistadores, devidamente treinados para o efeito, sob a supervisão directa dos técnicos responsáveis pelo estudo.
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