sábado, 21 de abril de 2012

Timor-Leste: Igreja é polo de «unidade» no país, diz bispo de Baucau




Presidente da mais recente Conferência Episcopal lusófona diz que a criação deste organismo é um «reconhecimento» por parte do Vaticano

Fátima, Santarém, 18 abr 2012 (Ecclesia) – O presidente da Conferência Episcopal de Timor-Leste (CETL) disse hoje à ECCLESIA que a Igreja Católica continua a ser “o polo de união e de unidade” nesse país lusófono.

D. Basílio do Nascimento disse ainda que o catolicismo “é um pilar de reconhecimento e de identidade do povo timorense”.

Falando à margem dos trabalhos da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, onde participa como observador, o bispo de Baucau referiu que a criação, pela Santa Sé, da Conferência Episcopal em Timor, a 28 de março, “é um reconhecimento”.

O novo organismo vai aumentar o nível de “representatividade” da Igreja Católica timorense, que “começa a ter voz, não só a nível interno mas também a nível externo”, sublinhou D. Basílio do Nascimento.

Segundo este responsável, o papel social da Igreja timorense é “bem visível”: na Diocese de Baucau existem 83 escolas católicas o que “implica uma população de 37 mil estudantes”.

“Através das escolas, a Igreja pode dar um contributo fabuloso da solidificação da sociedade timorense”, prossegue.

Em relação ao futuro deste país lusófono, o prelado adiantou que existem riquezas naturais suficientes, mas faltam “riquezas de miolos”.

O presidente da CETL adiantou também à ECCLESIA que “estão a decorrer as negociações entre o Estado timorense e o Vaticano para a Concordata”.

O bispo de Baucau foi eleito presidente da Conferência Episcopal, tendo como vice-presidente o bispo de Díli, D. Alberto Ricardo da Silva, e como secretário-geral D. Norberto do Amaral, bispo de Maliana, a terceira e mais recente diocese de Timor-Leste, erigida em 30 de janeiro de 2010.

OC/LFS

1 comentário:

Anónimo disse...

“O presidente da CETL adiantou também à ECCLESIA que “estão a decorrer as negociações entre o Estado timorense e o Vaticano para a Concordata”.

Concordatas e Concordatas... porque é que não ponham as escolas a funcionarem com um custo razoável para que as crianças (com muita proteção) possam frequentar as escolas católicas? As escolas das Dioceses são as mais caras no país.

Apesar de serem mais caras são as melhores que temos agora no país. E, no país, são bem conhecidas os ensinos nas escolas católicas – elas são capazes de ‘enriquecer miolos’ e enriquecem bem.

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