36 mortos em confrontos na mina de Marikana, na África do Sul - Sindicato
Joanesburgo, 17 ago (Lusa) - Trinta e seis pessoas foram mortas na quinta-feira na mina de platina Lonmin de Marikana, no noroeste de África do Sul, quando a polícia abriu fogo contra os mineiros grevistas armados, indicou hoje o sindicato mineiro NUM.
"O número que temos é de 36 mortos", afirmou hoje o secretário-geral do NUM, Frans Baleni, em declarações a uma rádio local.
O Ministério da Polícia sul-africano também informou hoje que os confrontos causaram a morte a mais de 30 pessoas, admitindo que este "número continuava a aumentar, uma vez que muita gente ficou ferida".
Um balanço avançado também hoje pelo Ministério da Saúde regional apontava para 25 mortos.
Estas mortes somam-se aos 10 mortos em confrontos entre mineiros de dois sindicatos rivais registados desde domingo no mesmo local, onde centenas de grevistas reclamavam aumentos salariais.
PNE.
África do Sul: Presidente Zuma deixa cimeira regional para o local do massacre de mineiros
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Angola Press
Maputo – O presidente sul-africano Jacob Zuma deixou hoje (sexta-feira) a cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África austral (SADC) em Maputo (Moçambique) para se deslocar a Rustenburg , na África do Sul, próximo da mina onde 36 mineiros foram mortos na véspera de uma interenção policial.
“O presidente encurtou a sua visitaà SADC para se deslocar a Rustenburg”, indicou um comunicado da presidência sul-africana sem dar mais detalhes. Rustenburg é a cidade mais próxima de Marikana, no norte do país, onde se registou a intervenção policial.
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