Kuando Kubango: Mais
de três mil famílias afectadas pelas chuvas
Menongue - Três mil
e trezentas e setenta e duas pessoas foram afectadas pelas chuvas no Kuando
Kubango ao longo do ano em curso, segundo um relatório da Comissão Provincial
Executiva da Protecção Civil e Bombeiros.
A comissão refere,
no relatório a que a Angop teve acesso, que os sinistrados foram assistidos com
diversos meios, como produtos alimentares, roupas usadas, chapas de zinco e
kits de sobrevivência nos municípios do Kuchi e Kuito Kuanavale, tidos como os
mais afectados.
Informa ter havido ainda a destruição total de 89 casas, 212 parcialmente, 22 infra-estruturas destruídas parcialmente e cinco igrejas danificadas de forma parcial.
Segundo a fonte, no
mesmo período foram registados nove mortos por descargas atmosféricas.
Responsável
reconhece idosos como elemento capaz para mudança
Luanda - A
directora Nacional da Assistência Reinserção Social, Nilsa Batalha, reconheceu
hoje, quinta-feira, em Luanda, a pessoa idosa como um elemento capaz e actuante
na mudança positiva das sociedades.
Em declarações à
imprensa a responsável frisou que a terceira idade implica a responsabilização
e a participação de todos no combate à exclusão social, a descriminação,
igualdade e solidariedade de gerações, para que esta franja da sociedade
continue a ajudar no desenvolvimento do país.
“Temos que reconhecer
que a velhice já não é uma fase curta da vida, com reduzidas dificuldades só
relacionadas com as condições vitais”, reforçou.
Segundo a
responsável, os idosos podem ser importantes para o desenvolvimento, com base
nas competências que adquiriu ao longo de uma vida íntegra de trabalho e de
vivências de oportunidades que lhes foi dada, exigindo de todos o máximo,
partindo das suas consequências para o engrandecimento da cultura angolana.
A responsável
acrescentou ainda que a organização mundial da saúde adoptou o paradigma do
envelhecimento activo que deve ser entendido como processo cidadania plena em
que optimiza de participação tolerância e qualidade de vida na medida que as
pessoas vão envelhecendo.
De acordo com Nilsa
Batalha, se deve construir uma sociedade para todas as idades, principalmente
com a família, sendo instituição básica da organização para uma boa sociedade.
“Sendo certo que a
protecção da pessoa idosa é um dever do estado, devemos todos desenvolver
esforço para o resgate e o papel preponderante que o idoso merece”, sublinhou.
A responsável
apelou aos mais jovem para a necessidade de garantir uma vida digna e tranquila
contra à violência do que a vítima muitas vezes silenciada.
Secretário de
Estado garante apoio contínuo aos defensores da Pátria
Luanda– O
secretário de Estado dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Clemente
Cunjuca, assegurou, em Luanda, que a instituição vai apostar na contínua
reintegração social dos defensores da pátria, no reconhecimento destes pelo
contributo prestado para a liberdade e soberania da Nação.
Falando nesta
quarta-feira a jornalistas, à margem da cerimónia de homenagem a titulo
póstumo, dos nacionalistas Imperial Santana e Diniz Canhanga, por serem os
primeiros a içar a bandeira da República de Angola, a 11 de Novembro de 1975, o
governante assegurou que o antigo combatente, de acordo com as suas habilidades
ou formação técnico e profissional, deve ser priorizado nos concursos públicos
para o emprego.
Segundo ele, a
reintegração dos antigos combatentes consiste na consagração dos seus direitos,
designadamente o gozo de um regime de pensão vitalícia do Estado, bem como a
atribuição de uma pensão ao familiar do combatente tombado ou perecido.
Referiu que o
ministério vai continuar a incentivar e apoiar as entidades singulares ou
colectivas que desenvolvem actividades e acções que concorram para a
reintegração socioprofissional e bem-estar do antigo combatente.
“O conflito armado
foi longo, e duas gerações inteiras não souberam fazer mais nada senão
dedicar-se à defesa da pátria. Hoje os dois grandes desafios que se colocam são
a reintegração dos antigos combatentes na vida social e por outro lado, a
transmissão do legado histórico dos combatentes a novas e futuras gerações”,
disse.
Defendeu a
necessidade de se continuar a transmitir às novas gerações, o quanto custou a
manutenção de uma nação una e indivisível, onde todos fazem parte.
Directora do INLS
estima que país regista mais de duzentos mil casos de Vih
Luanda - A
Directora do Instituto de Luta Contra o Sida (ILCS), Dulcelina Serrano,
informou hoje, quinta-feira, em Luanda, que se estima existirem no país cerca
de 203.906 adultos infectados por Vih.
Em declarações à
Angop sobre a situação do Vih/sida em Angola, a responsável frisou que a
prevalência se mantém estável em 2 por cento na população sexualmente activa,
dos 15 aos 45 anos de idade.
Fez saber que foram
registadas 18.910 grávidas seropositivas no país, manifestando-se preocupada
com os números apresentados.
Avançou ainda que o
Instituto nacional de luta contra a sida registou de Janeiro a Setembro deste
ano 140.918 casos positivos, estando em acompanhamento 106.676, sendo 97.504
adultos e 9176 crianças.
Adiantou que se
encontram em tratamento com anti-retrovirais 47.17 adultos e 3.619 crianças a
nível nacional.
Segundo a
responsável, durante este ano foram diagnosticados 21.411 novos casos
positivos, dos quais 15.864 adultos, 1.351 crianças e 4.196 grávidas, estando
em acompanhamento 16.973 e em tratamento cerca de 5.950.
De acordo Dulcelina
Serrano, aumentou o número de pacientes em tratamento devido a revisão do
protocolo que dá possibilidade das pessoas iniciarem a terapia mais cedo, ao
contrário dos anos passados.
Apesar disto,
frisou que muitas pessoas ainda continuam a procurar os serviços de saúde e o
diagnóstico de uma forma tardia, sem uma adesão e testagem voluntária.
Para Dulcelina
Serrano, a consciencialização de cada um está na base da sua melhoria,
garantindo que a sida é uma realidade e não um mito como muitos cidadãos
pensam.
“O Vih está entre
nós e, por isso, precisamos conhecer o nosso estado de saúde, particularmente
em relação a infecção por Vih para poder-mos receber as orientações necessárias
de acordo a nossa situação”, finalizou.
*Notícias Angola
Press
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