Raquel Martins, André Jesus - Público
De acordo com o que
o PÚBLICO conseguiu apurar, pelo menos 23 sindicatos da UGT convocaram uma
paralisação para o dia da greve geral da CGTP e seis são abrangidos pela
convocação das respectivas federações.
O secretário-geral
da UGT, João Proença, começou por anunciar que a unidade sindical que
representa não iria juntar-se à greve geral convocada pela CGTP, por se tratar
de um movimento sectário. Porém, alguns dias depois, afirmou que, enquanto
cidadão filiado da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP),
iria aderir à greve de amanhã.
Se as declarações do dirigente são algo confusas, dentro da própria UGT há tomadas de posição contrárias. Do total de 49 sindicatos da UGT, o PÚBLICO conseguiu confirmar que pelo menos 23 decretaram greve para amanhã, sendo que mais seis estão abrangidos, total ou parcialmente, pela FESAP. Neste grupo de sindicatos, vários sectores são abrangidos, como os transportes, a educação, a administração pública e a energia.
Vários sindicatos fizeram questão de salientar que a sua tomada de posição seria uma defesa dos próprios trabalhadores, não partilhando das motivações que levaram a CGTP a decretar a greve geral.
Confrontado com a situação, João Proença, em declarações ao PÚBLICO, afirmou que “os sindicatos que quiseram meter (pré-aviso de greve), meteram, nós apoiamos. Os que não quiseram meter, não meteram”. No fim, João Proença fez ainda questão de realçar: “Na minha opinião, a greve não vai ter uma grande adesão”.
Num comunicado ontem divulgado, a UGT começa por rejeitar a “ausência de diálogo político e a imposição de medidas sociais que agravam as desigualdades” e justifica as posições dos seus sindicatos que depositaram pré-avisos de greve “visando a unidade na acção ou greves convergentes contra esta austeridade”.
“Existem motivos específicos e motivos gerais que justificam o protesto, tais como a exigência de diálogo e negociação, particularmente na Administração Pública e no sector empresarial do Estado, e as muitas situações de bloqueamento da negociação colectiva e aumento acentuado de desemprego no sector privado”, lê-se no documento divulgado ontem.
Mas a central sindical deixa também claro que, ao mesmo tempo, “existem motivos para muitos sindicatos entenderem não ser este o momento para uma greve (mesmo que tenham depositado pré-avisos para melhor defenderem os seus associados que a queiram fazer), quer por razões ligadas à génese desta greve, quer por entenderem que melhor defendem o interesse dos seus filiados seguindo a via do diálogo ou promovendo acções de luta noutras datas”.
Se as declarações do dirigente são algo confusas, dentro da própria UGT há tomadas de posição contrárias. Do total de 49 sindicatos da UGT, o PÚBLICO conseguiu confirmar que pelo menos 23 decretaram greve para amanhã, sendo que mais seis estão abrangidos, total ou parcialmente, pela FESAP. Neste grupo de sindicatos, vários sectores são abrangidos, como os transportes, a educação, a administração pública e a energia.
Vários sindicatos fizeram questão de salientar que a sua tomada de posição seria uma defesa dos próprios trabalhadores, não partilhando das motivações que levaram a CGTP a decretar a greve geral.
Confrontado com a situação, João Proença, em declarações ao PÚBLICO, afirmou que “os sindicatos que quiseram meter (pré-aviso de greve), meteram, nós apoiamos. Os que não quiseram meter, não meteram”. No fim, João Proença fez ainda questão de realçar: “Na minha opinião, a greve não vai ter uma grande adesão”.
Num comunicado ontem divulgado, a UGT começa por rejeitar a “ausência de diálogo político e a imposição de medidas sociais que agravam as desigualdades” e justifica as posições dos seus sindicatos que depositaram pré-avisos de greve “visando a unidade na acção ou greves convergentes contra esta austeridade”.
“Existem motivos específicos e motivos gerais que justificam o protesto, tais como a exigência de diálogo e negociação, particularmente na Administração Pública e no sector empresarial do Estado, e as muitas situações de bloqueamento da negociação colectiva e aumento acentuado de desemprego no sector privado”, lê-se no documento divulgado ontem.
Mas a central sindical deixa também claro que, ao mesmo tempo, “existem motivos para muitos sindicatos entenderem não ser este o momento para uma greve (mesmo que tenham depositado pré-avisos para melhor defenderem os seus associados que a queiram fazer), quer por razões ligadas à génese desta greve, quer por entenderem que melhor defendem o interesse dos seus filiados seguindo a via do diálogo ou promovendo acções de luta noutras datas”.
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