Autoridades
angolanas preocupadas com tráfico de menores
18 de Janeiro de
2013, 11:21
Chibia, Angola, 18
jan (Lusa) - As autoridades locais da Chibia, município da província da Huíla,
sul de Angola, estão preocupadas com o avolumar de casos que indiciam tráfico
de menores, na sequência da interceção pela polícia de um camião com dezenas de
menores, na quarta-feira.
A preocupação foi
expressa pelo administrador-adjunto do município, Nelson Benício dos Santos,
que, citado pela agência Angop, recordou que no passado se registaram casos
semelhantes.
O camião,
proveniente da Chibia com 54 menores, de idades entre os oito e os 10 anos, foi
intercetado na quarta-feira pela polícia na estrada entre o Namibe e Lucira, e
as crianças disseram ter pago cada uma 1.500 kwanzas (cerca de 12 euros) para a
viagem, que deveria terminar nas fazendas de tomate na comuna da Lucira.
Acrescentaram na
ocasião desconhecer onde iriam trabalhar e que sabiam somente que cada uma
receberia quatro mil kwanzas (cerca de 31 euros).
Segundo Nelson
Benício, empresários proprietários de fazendas na região aproveitam-se da pobreza
para contratarem menores.
"A
administração municipal da Chibia está a trabalhar arduamente com as
autoridades tradicionais para fazer a intermediação, no âmbito das orientações
que são emanadas ao nível do governo da província da Huíla, que é terminar com
a exploração de menores", sublinhou.
O caso dos 54
menores foi entregue às autoridades policiais do Namibe, para ser investigado,
e as crianças entregues ao cuidado do Instituto Nacional da Criança (INAC), no
Namibe.
EL // MLL.
Angola disponível
para ajudar a pagar intervenção militar no Mali, mas não para enviar militares
18 de Janeiro de
2013, 14:31
Luanda, 18 jan
(Lusa) - Angola está disponível para ajudar a pagar a intervenção militar
africana no Mali, mas não quer enviar tropas para aquele país, afirmou hoje em
Luanda o chefe da diplomacia angolana.
Georges Chicoti,
que falava à imprensa na sequência do encontro com a presidente da Comissão
Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, classificou a situação no Mali como
"preocupante" e saudou a intervenção militar francesa.
"A atual
situação no Mali é preocupante, mas o continente africano apreciou a intervenção
oportuna da Franca. A União Africana, particularmente a África Ocidental, está
a mobilizar para poder dar apoio aos esforços da França, sobretudo mobilizando
tropas", considerou.
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