Jornal de Angola,
com foto
Efectivos do
comando de Luanda da Polícia Nacional participam na segunda e na terça-feira
num seminário sobre o combate do tráfico de seres humanos no país.
A cerimónia de abertura do encontro é presidida pelo governador de Luanda,
Bento Bento, e a de encerramento pelo comandante-geral da Polícia Nacional,
comissário geral Ambrósio de Lemos.
O tráfico de seres humanos tem sido tema de vários encontros entre as
autoridades e parceiros sociais. Num seminário sobre tráfico de seres humanos,
realizado no Uíge, foi salientada a importância de se intensificarem as acções
de sensibilização juntos das famílias sobre o assunto.
O encontro, promovido pela Organização Internacional para as Migrações (OIM),
teve a participação de 47 especialistas dos Serviços de Migração e
Estrangeiros, da direcção provincial de Investigação Criminal, Polícia de
Guarda Fronteiras, Fiscal e da Ordem Pública, incluindo quadros da direcção
provincial da Educação e da Procuradoria-Geral da República.
Centros de acolhimento
A criação de
centros de acolhimento e assistência às vítimas do tráfico de seres humanos, o
reforço das fronteiras com meios humanos e materiais, a necessidade de
sensibilizar a sociedade para desencorajar o auxílio à imigração ilegal foram
outras recomendações saídas do seminário. Os participantes concluíram ser
necessário melhorar a cooperação e coordenação entre as diferentes instituições
do Estado e da sociedade civil que intervêm nas políticas migratórias,
incluindo as agências internacionais especializadas.
No seminário foi igualmente a importância de promover iniciativas de
investigação, de recolher dados e de dar formação a especialistas do SME e da
Polícia Nacional para poderem ser formuladas políticas adequadas à gestão dos
movimentos migratórios.
“Identificar um caso de tráfico de pessoas”, “o fenómeno de tráfico de seres
humanos” e “assistência directa às vítimas do tráfico” foram temas discutidos
no seminário. Na ocasião, o vice-governador para os serviços técnicos e
infra-estruturas, Afonso Luviluco, recordou que o combate ao tráfico de seres
humanos é uma questão prioritária e que a acção formativa se destina a dotar os
participantes de instrumentos e conhecimentos para lidar com o fenómeno.
“O tráfico de seres humanos tem consequências negativas, pois atenta contra a
segurança do Estado”, disse o vice-governador para os serviços técnicos e
infra-estruturas, Afonso Luviluco.
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