TSF
Arménio Carlos
entende que estamos perante «mais do mesmo» e que a austeridade vai manter-se.
É a reação da CGTP ao pedido do Governo à troika para que o défice de 2014
passe para 4,5%.
«Esta pode ser uma
medida com vista a procurar salvar a coligação. Mas mais uma vez esta é uma
medida que visa dar continuidade a uma política de austeridade e de sacrifícios
que trazem a desgraça e o desastre económico e social ao país», considera o
secretário-geral da CGTP.
Em declarações à
TSF, Arménio Carlos sublinha que com a apresentação do orçamento rectificativo
«é mais sacrifícios». «O problema é que este Governo vai a conduzir um país e
com ele vai conduzir 10 milhões de pessoas para o desastre. É isso a que nós
precisamos de pôr termo».
A TSF avançou que o Governo que subir em meio ponto
percentual a meta do défice para o próximo ano: 4,5% do PIB em vez de 4%.
São 800 milhões de
euros de folga orçamental que podem salvar a coligação. É com estas exactas
palavras que uma fonte do executivo se refere à porta aberta por Passos Coelho
no debate quinzenal.
Arménio Carlos diz
que é mais do mesmo, ou seja, austeridade.
«Outras medidas de
austeridade vão se seguir. O nosso grande problema está na redução das
receitas. Esta já é a terceira flexibilização do défice que é feita para um
Governo que anteriormente dizia que recusava propôr a flexibilização. E não
vamos ficar por aqui», defende o líder da central sindical.
Arménio Carlos
lembrou ainda que o protesto de hoje junto ao Palácio de Belém, com o lema
'Mudar de política, Governo rua - Contra a exploração e o empobrecimento', tem
como objetivo exigir ao Presidente da República que antecipe as eleições
legislativas.
A manifestação da
CGTP em Belém é precedida de quatro pré-concentrações (na Junqueira, no
Restelo, em Pedrouços) distritais e setoriais.
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