Jornal i - Lusa
A manifestação da
CGTP em Belém foi precedida de quatro pré-concentrações (na Junqueira, no
Restelo, em Pedrouços) distritais e setoriais
Milhares de
manifestantes estavam às 17:00 concentrados junto ao palco montado pela CGTP em
frente ao Mosteiro dos Jerónimos, em Belém, gritando palavras de ordem contra o
Governo e o Presidente da República (PR).
Os manifestantes
ocupavam todo o largo em frente aos Jerónimos, preenchendo a rua em frente ao
mosteiro e prolongando-se até ao jardim da Praça do Império.
Muitos
manifestantes empunhavam bandeiras da central sindical CGTP e de outros
sindicatos da função pública.
Cerca das 16:00
estavam já milhares de pessoas em Belém, a gritar palavras de ordem como
“Governo para a rua” e “Palhaços”.
Nas palavras de
ordem e nos cartazes, os manifestantes estão centrados não só nas críticas ao
Governo, como também à atuação do PR.
Entre as palavras
de ordem estão “Cavaco, função do presidente é demitir aquela gente” e veem-se
cartazes nos quais está escrito “Palhaço Cavaco”, com uma imagem do PR com um
nariz vermelho, ou uma foto do PR com a legenda “Leilão de imóveis”.
“Cavaco! O teu
Governo já não representa a maioria que o elegeu - Eleições já”, “Cavaco para a
rua” e “Governo rua”, são outras das legendas dos cartazes.
Além dos muitos
cartazes de Cavaco Silva com montagens do presidente vestido de palhaço e
alguns manifestantes que se fazem acompanhar de narizes vermelhos, são visíveis
ainda criticas ao Governo como “PSD e CDS nunca mais” e “Bandidos, demissão”.
Enquanto a
sindicalista Ana Avoila discursava, vários manifestantes insurgiram-se contra o
PR, usando expressões como “palhaço” e criticando os gastos do Presidente.
O acesso à frente
do palácio de Belém estava limitado por baias colocadas pela polícia, que
obrigavam os manifestantes a circundar o jardim frontal à presidência, de forma
a poderem chegar à frente do palco instalada junto aos mosteiro dos Jerónimos,
onde discursam os sindicalistas.
A manifestação da
CGTP em Belém foi precedida de quatro pré-concentrações (na Junqueira, no
Restelo, em Pedrouços) distritais e setoriais.
Os trabalhadores da
função pública, que já têm uma greve prevista para junho, saíram do Restelo.
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