quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Projeto de empreendedorismo para crianças arranca em Timor-Leste no fim do mês

 


Lisboa, 14 nov (Lusa) -- Um projeto da Associação Industrial Portuguesa (AIP) que visa "dotar as crianças de competências na área do empreendedorismo" vai arrancar em Timor-Leste no dia 29, estando já em curso em Angola, Moçambique e Cabo Verde.
 
Segundo explicou à Lusa a coordenadora do "Ateliê Empreender Criança", o programa pedagógico foi lançado em Portugal no ano passado, abrangendo dois mil alunos de 87 escolas, e, no âmbito da "estratégia de internacionalização", a AIP decidiu "exportar o modelo" para outros países lusófonos, nomeadamente Angola, Cabo Verde, Moçambique e Timor-Leste.
 
O balanço do projeto, que pretende "estimular a curiosidade" de crianças entre os oito e os dez anos pelas "técnicas de empreendedorismo, de gestão empresarial, de desenvolvimento de uma ideia de negócios", é "extremamente positivo", classificou Marta Sousa.
 
As Escolas Portuguesas de Luanda (Angola) e Maputo (Moçambique) já estão a desenvolver o programa, mas, no caso do segundo país, a formalização do protocolo de cooperação foi protelada para dezembro, altura em que deverá receber a visita do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros português, Luís Campos Ferreira.
 
Em Cabo Verde, cinco escolas do ensino público das ilhas de São Vicente e Santiago, num total de mil alunos, estão a "ensinar o empreendedorismo" desde meados de outubro, mas o protocolo será formalizado na sexta-feira, em Lisboa.
 
Já na Escola Portuguesa de Díli, em Timor-Leste, o arranque do projeto, a formação dos professores e a formalização do protocolo acontecerão em simultâneo, no dia 29, adiantou Marta Sousa.
 
"Com as devidas adaptações, em termos culturais e pedagógicos, ao ensino público dos diferentes países", o programa implica sempre a formação de professores por técnicos da AIP, que se deslocam aos países. A ideia é que os professores se tornem "autónomos na gestão do programa", explicou.
 
A AIP, que conta com o apoio de empresas e do Governo português, através do Camões -- Instituto da Cooperação e da Língua, disponibiliza ainda "todo o material pedagógico" e uma plataforma digital, através da qual os professores podem "partilhar ideias e experiências", acrescentou Marta Sousa.
 
SBR // VM - Lusa
 

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