Um total de 101
pessoas, incluindo 67 polícias e 34 manifestantes, foi assistido pelo serviço
de emergências do Samur - Proteção Civil, durante a "marcha da
dignidade" na capital madrilena realizada para contestar as medidas de
austeridade do Governo espanhol.
Um porta-voz do
Samur -- Proteção Civil disse à Efe que dos 67 agentes, 47 são polícias
nacionais e os restantes municipais.
Nove polícias
nacionais, dois municipais e 34 manifestantes foram transportados para centros
hospitalares.
"Todos
apresentam ferimentos ligeiros ou muito leves, como pontos de sutura por
cortes, lesões ou contusões", precisou o porta-voz.
Fontes da Direção
geral da Polícia classificaram como "selvagens" os ataques sofridos pelos
agentes durante os confrontos registados esta noite em Madrid nas
manifestações.
Um porta-voz da
Polícia Nacional disse à Efe que 36.000 pessoas participaram na manifestação,
tendo sido realizadas 34 detenções, incluindo de três menores. Segundo esta
mesma fonte, 33 manifestantes e 46 polícias nacionais e nove municipais ficaram
feridos.
A coordenadora 22M,
organizadora do protesto, afirmou que participaram mais de dois milhões de
pessoas na manifestação.
Sob o lema
"Pão, trabalho e teto para todos", os manifestantes, procedentes de
diferentes pontos de Espanha, formaram hoje à tarde seis colunas, que
confluíram na zona de Atocha, de onde iniciaram uma marcha até à praça de
Colombo, entre palavras de ordem como "Sim, é possível",
"liberdade" ou "os banqueiros que paguem a crise".
Lusa, em Notícias
ao Minuto
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