Joaquim Azevedo,
membro do Conselho Nacional de Educação e ex-secretário de Estado, foi a pessoa
escolhida pela lista social-democrata para ajudar com o problema da quebra de
natalidade que, diz o próprio ao Diário de Notícias, “questiona a sobrevivência
deste projeto cultural que se chama Portugal”.
“É preciso sacudir
as cabeças e fazer com que os portugueses acordem para uma realidade. Temos
estado a tentar atirar o lixo para debaixo do tapete e não temos percebido que
está em causa a própria sobrevivência deste projeto cultural que se chama
Portugal”, afirmou Joaquim Azevedo, em entrevista ao Diário de Notícias.
O antigo secretário
de Estado, que foi apresentado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho,
como coordenador de uma equipa de trabalho sobre questões de natalidade que irá
trabalhar o tema e apresentar propostas ao Governo, afirma que o problema está
além do Governo e deve encarado como um problema da sociedade.
“Se o problema
fosse do Governo ou de meia dúzia de pessoas, então reuníamos com essa meia
dúzia de pessoas e dávamos as melhores condições possíveis para terem filhos. O
problema não é esse, é global, de toda a sociedade”, sustentou o docente.
Joaquim Azevedo
sublinhou que, mais do que medidas fiscais, é preciso “tornar os espaços
laborais amigos da natalidade e das crianças” ou atentar na prioridade que é
preciso na organização do sistema de apoio para as crianças dos 0 aos 3 anos.
No entanto,
sustentou o social-democrata, "não se pode falar de uma política amiga da
natalidade e das crianças quando se corta prestações sociais que são
fundamentais para muitos agregados familiares".
Anabela de Sousa
Dantas – Notícias ao Minuto
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