Sydney, Austrália,
31 mar (Lusa) -- As equipas de resgate prosseguem hoje com as operações de
busca pelo avião da Malaysia Airlines, desaparecido a 08 de março com 239
pessoas a bordo, depois de, no domingo, terem sido avistados vários objetos no
Oceano Índico.
"A intensidade
das buscas e a amplitude das operações aumentam, não diminuem", afirmou
hoje o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, durante uma conferência de
imprensa na base aérea Pearce, na cidade australiana de Perth.
De acordo com a
Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA), participam nas operações
dez aviões e dez barcos, aos quais se juntou o navio australiano Ocean Shield,
que leva um detetor de caixas negras e um submarino não tripulado.
O organismo
indicou, no seu primeiro comunicado de hoje, que algumas partes da zona de
buscas -- situada a cerca de 1.850 quilómetros a oeste da cidade de Perth,
serão afetadas por nebulosidade e chuvas.
Um avião militar
australiano avistou, no domingo, quatro objetos de cor laranja de mais de dois
metros numa área de cerca de nove quilómetros dentro da zona designada de
buscas, segundo a cadeia televisiva local ABC.
Os objetos
detetados no local, onde foi colocada uma boia com GPS, ainda têm de ser
analisados para determinar se estão relacionados com o voo MH370.
Desde que o avião
da Malaysia Airlines desapareceu vários satélites captaram imagens de objetos
no Oceano Índico, tendo sido avistado e recuperados outros tantos, embora, até
ao momento, nenhum tenha sido confirmado como pertencendo à aeronave.
O avião da Malaysia
Airlines descolou de Kuala Lumpur com 239 personas a bordo rumo a Pequim na
madrugada de 08 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40
minutos depois de levantar voo.
As caixas negras
ajudariam a explicar o desaparecimento do avião, sobre o qual apenas se sabe
que se desviou da rota, depois de desligados os sistemas de comunicação.
O desaparecimento do
avião desencadeou uma operação internacional sem precedentes, em que mais de
duas dezenas de países foram alterando as zonas de busca do Golfo da Tailândia,
ao Mar do Sul da China, ao Estreito de Malaca, às ilhas de Andaman até se
fixarem no Índico.
DM // DM - Lusa
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